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Gree promove evento em parceria com SENAI
Evento apresentou os equipamentos disponibilizados nas unidades Benfica e Vicente de Carvalho
A Gree Electric Appliances, maior fabricante de ar-condicionado do mundo, em
parceria com o SENAI, considerada referência nacional na formação profissional em refrigeração e Climatização, promoveu, na última semana, uma apresentação dos equipamentos disponibilizados nas unidades Benfica e Vicente de Carvalho.
Na ocasião, os participantes tiveram a oportunidade de visitar o laboratório de
climatização com equipamentos de alta tecnologia para a capacitação dos instaladores credenciados, clientes corporativos da GREE e para os alunos dos cursos desenvolvidos na Escola, como da Formação Inicial e Continuada, Aprendizagem Industrial, Curso técnico e Pós-graduação.
O espaço educacional SENAI (unidades Benfica e Vicente de Carvalho) conta com 99 equipamentos de alta tecnologia fornecidos pela Gree, que irão intensificar o
aprendizado técnico dos alunos com produtos avançados e tecnológicos.
A Gree mantém parceria com outras unidades SENAI, entre elas: São Paulo e Manaus e a previsão é promover iniciativas similares em outras regiões do país.
Durante o curso os alunos têm acesso a uma diversidade de aparelhos, que garantem um aprofundamento na aprendizagem, além de uma experiência única dos alunos, nos mais variados cursos que são oferecidos pelo SENAI, em parceria com a GREE, com o objetivo de capacitar novos alunos, proporcionar mais conhecimento e aproximação com o instalador.
“Para oferecer uma solução completa é necessário, além dos equipamentos de
climatização com tecnologia de ponta, um profissional qualificado que garanta um
maior desempenho e durabilidade do produto. Através de cursos técnicos, como o do SENAI, é possível oferecer ao consumidor qualidade e excelência em todas as
etapas”, afirma Nicolaus Cheng, diretor comercial da Gree Brasil.
Dia Mundial do Combate a Osteoporose: Como Proteger Seus Ossos Através de Alimentação e Estilo de Vida
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 13% a 18% das mulheres e 3% a 6% dos homens acima de 50 anos sofrem com a osteoporose.
No Brasil, estima-se que mais de dez milhões de brasileiros sofram de osteoporose, sendo que uma, a cada 4 mulheres acima dos 50 anos desenvolve a doença.
Ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas por ano, decorrentes da osteoporose, sendo que 200.000 pessoas morrem todos os anos no país em decorrência dessas fraturas.
Nove em cada 10 mulheres brasileiras não consomem a quantidade adequada de cálcio para manter uma boa saúde dos ossos. O médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo destaca que para homens e mulheres acima dos 50 anos, a recomendação para a ingestão diária de cálcio é em torno de 1.200 mg por dia.
A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela redução da densidade e da qualidade dos ossos, que se tornam mais porosos e frágeis, aumentando o risco de fratura. O grande problema da osteoporose é que a perda de osso ocorre de forma silenciosa e progressiva e, muitas vezes, não há sintomas até a primeira fratura ocorrer. As complicações clínicas da osteoporose incluem não só fraturas, mas também dor crônica, depressão, deformidade, perda da independência e aumento da mortalidade.
O Dr. Ronan Araujo aponta que apesar de ter causas multifatoriais, é possível prevenir a doença analisando fatores de risco, em especial má alimentação — rica em proteínas e sal e pobre em leite, derivados e vegetais verde-escuros. “Fontes de Cálcio e Vitamina D são essenciais à saúde dos ossos.” afirma o nutrólogo.
Nosso esqueleto é um tecido vivo e em constante mudança. Desde o momento do nascimento até a idade adulta, os ossos estão se desenvolvendo e fortalecendo em um perfeito equilíbrio entre a reabsorção e a formação óssea.
Entretanto, à medida que envelhecemos, pode ocorrer um desequilíbrio nesse sistema, ocorrendo mais reabsorção que formação óssea. O equilíbrio entre a reabsorção e a deposição óssea é determinado pelas atividades de dois tipos principais de células, chamados osteoclastos e osteoblastos, sendo fortemente reguladas pela ação de alguns hormônios, principalmente o estrogênio. Como o estrogênio está presente numa quantidade bem maior nas mulheres, são elas as mais atingidas pela doença, uma vez que na menopausa os níveis de estrogênio caem bruscamente.
Fatores de riscos da osteoporose
O desenvolvimento da osteoporose está relacionado a fatores modificáveis (como sedentarismo e dieta) e não modificáveis (como idade e fatores genéticos), são eles:
1. Menopausa: com a interrupção da menstruação ocorre diminuição dos níveis de estrógeno, fundamentais para manter a massa óssea, sendo assim, quanto mais cedo for a idade de menopausa, maior o risco de desenvolver osteoporose;
2. Envelhecimento;
3. Hereditariedade: a osteoporose é mais frequente em pessoas com antecedentes familiares da doença;
4. Dieta pobre em cálcio;
5. Falta de exposição à luz solar, levando à deficiência de vitamina D;
6. Constituição física magra ou estrutura corporal pequena;
7. Tabagismo ou consumo excessivo de álcool;
8. Imobilização prolongada e sedentarismo;
9. Medicamentos: alguns medicamentos usados por longos períodos podem favorecer a redução da massa óssea. Alguns exemplos dessas medicações são os glicocorticoides, anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína), agentes imunossupressores (ciclosporina, tacrolimo), hormônio tireoidiano em dose supressiva, entre outros;
10. Doenças crônicas como diabetes, deficiências ou excessos hormonais (hipogonadismo, hiperparatireoidismo, hipertireoidismo, Sindrome de Cushing), doenças intestinais, alguns tipos de câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica, artrite reumatoide, anorexia nervosa, pacientes transplantados ou pós-cirurgia bariátrica.
A osteoporose tem prevenção?
O médico nutrólogo Ronan Araujo cita que apesar de fatores genéticos terem um papel significativo para os riscos de osteoporose, fatores de estilo de vida, como dieta e atividade física, também influenciam o desenvolvimento ósseo na juventude e a taxa de perda óssea com o envelhecimento.
A prevenção da osteoporose deveria começar desde a infância, já que a massa óssea adquirida durante a infância e juventude é um determinante importante do risco de fratura durante a vida adulta. Quanto maior o pico de massa óssea, menor o risco de osteoporose, estima-se que um aumento de 10% do pico de massa óssea em crianças reduz o risco de uma fratura osteoporótica durante a vida adulta em 50%.
– Manter uma dieta saudável e uma ingestão adequada de cálcio;
– Evitar a subnutrição, particularmente os efeitos das dietas muito restritivas para perda de peso, além dos distúrbios alimentares;
– Manter um suprimento adequado de vitamina D através de uma boa exposição solar ou, se necessário, suplementos vitamínicos;
– Praticar atividade física regular. O exercício em qualquer fase da vida tem um papel fundamental na prevenção de osteoporose e fraturas;
– Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Alimentos que vão te ajudar no fortalecimento dos ossos
Oleuropeína – Substância encontrada no azeite de oliva extravirgem.
Alimentos ricos em cálcio – Brócolis, folhas verde-escuras (couve-manteiga, acelga, rúcula, espinafre, agrião), grão-de-bico, amêndoas/leite de amêndoas (pode-se substituir o leite de vaca que não possui grande quantidade de cálcio e contém substâncias que inflamam o organismo), castanha-do-pará, soja/leite de soja/farinha de soja, feijão, peixes, tofu, farinha de linhaça, nozes, iogurtes naturais e abóbora cozida.
“Os cuidados devem começar desde cedo. Para poderem se manter fortes e saudáveis, os ossos precisam dos nutrientes certos, aliado à alimentação saudável, prática de exercícios regular e visitas periódicas ao médico nutrólogo.” finaliza o Dr. Ronan Araujo.
Mais Sobre Dr. Ronan Araujo:
Ronan Licinio de Araujo, conhecido como Dr. Ronan Araujo, é formado em medicina pela Universidade Cidade de São Paulo, médico especializado em nutrologia pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia). Com foco em causar impacto e mudar a vida das pessoas através de sua profissão, ele também se tornou membro da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), que o leva a ser atualmente um dos médicos que mais conhece e entrega resultados quando falamos sobre emagrecimento e reposição hormonal.
O Dr. Ronan Araujo quer influenciar na mudança de estilo de vida, de hábitos e ajudar as pessoas a viverem mais tempo e com mais qualidade. “Não é apenas sobre emagrecimento, é sobre transformar vidas”, é um dos lemas do médico. Com atendimento único, acolhedor e resultados rápidos na parte da estética e da saúde.
Referência em sua região, no bairro de Tatuapé, em São Paulo, Dr. Ronan Araujo montou seu instituto há mais de 1 ano e meios e, o que antes era uma vida de plantão, atualmente se tornou uma agenda extremamente concorrida. Além disso, recentemente abriu uma clínica em Alphaville e pretender abrir outras clínicas e treinar mais profissionais que sigam a mesma linha.
A baixa imunização infantil no Brasil
Por Fernando Rizzolo
Até hoje eu me lembro de quando era criança e chegava o “Dia da Vacinação”. Algumas vacinas vinham em gotas, outras, em um tipo de revólver de pressão que injetava a vacina, mas o medo de todas as crianças era por não saber “se ia doer”. Nossos pais sempre nos acalmavam dizendo: “não vai doer nada”. Contudo, o importante era que todos aderiam, tinha vacina para todos e a mobilização era geral. E olha que eu estou falando da década de 60.
A cultura da vacina sempre esteve enraizada na vida do povo brasileiro, mormente após o advento de doenças graves como a poliomielite, fazendo com que os pequenos já nasçam com compromissos agendados para os primeiros 15 meses de vida, período em que, de forma inadiável, devem comparecer a -> o de saúde para receber as vacinas previstas no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Aí temos a famosa tríplice viral, que combate o sarampo, a rubéola e a caxumba, além da vacina combinada para prevenir difteria-tétano-coqueluche, entre outras.
O grande problema é que, segundo a pesquisa Ibope Inteligência de 2020, embora 90% da população reconheça a importância das vacinas, três em cada dez crianças brasileiras não estão vacinadas contra doenças fatais. Aliás, a Unicef emitiu um alerta segundo o qual, desde 2015, ocorre uma queda da cobertura vacinal entre menores de 5 anos. Com a pandemia, a situação piorou. De acordo com a entidade, em 2019 a imunização contra sarampo, caxumba e rubéola era de 93,1%, já em 2021, os números caíram para 71,5%.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza 18 vacinas para crianças e adolescentes, uma dessas é a que imuniza contra a poliomielite, doença erradicada em 1994 e causada por um vírus do intestino que costuma atingir crianças menores de 4 anos. Quando grave, pode causar sequelas permanentes, como paralisia, insuficiência respiratória e óbito. Enfim, o Brasil de hoje, em virtude de um sabotamento vacinal, tem uma das mais baixas coberturas vacinais dos últimos 20 anos, portanto o Brasil pode sim, por falta de vacinação, viver o pesadelo do retorno de doenças erradicadas. O baixo investimento na área da saúde, a ameaça de privatização e os constantes ataques ao SUS podem trazer de volta doenças como tuberculose, paralisia infantil, sarampo, caxumba, rubéola e catapora.
Essa onda negacionista precisa ser vencida através da ciência, conscientizando a população da importância de se vacinar, dando à Saúde Pública sua devida importância, com o aumento de investimentos e a defesa inconteste do Sistema Único de Saúde, priorizando a população pobre, mais vulnerável, uma vez que já sofre com a desnutrição sistêmica. Precisamos voltar a ouvir o choro das crianças no dia da vacinação e o país novamente sussurrando, para o bem de seus filhos, “não vai doer nada”, promovendo uma vida saudável para as futuras gerações. O Brasil merece isso.