No próximo domingo, 28 de julho, é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, com o objetivo de prevenir e controlar a doença. A data faz parte da campanha “Julho Amarelo”, iniciativa que inclui ações de vigilância, prevenção e controle, além de recomendações específicas como a vacinação contra a hepatite B em bebês, devido à possibilidade de transmissão vertical, de mãe para filho. A campanha é simbolizada pelo laço amarelo e visa disseminar informações e orientar a população.
Segundo a enfermeira e coordenadora do curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica Fundatec (ETF), Tatiane Menezes, as hepatites virais mais comuns são as hepatites A, B e C. Entre elas, a hepatite C registrou o maior índice de casos entre os anos 2000 e 2022, conforme dados do Ministério da Saúde. “O grupo mais afetado são pessoas sexualmente ativas que não utilizam proteção. Usar preservativo é uma das maneiras de prevenção”, relata.
Tatiane explica que os principais sintomas das hepatites virais incluem cansaço, febre, mal-estar, tonturas, enjoos, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No entanto, muitas vezes a doença pode ser assintomática, especialmente nas hepatites B e C. “O diagnóstico pode ser realizado através de testes rápidos e exames sorológicos, que identificam a presença da doença. O Sistema Único de Saúde (SUS) assegura tanto o diagnóstico quanto o tratamento gratuitamente, por meio de medicamentos orais. O SUS também garante a vacinação desde a infância, considerada essencial para a prevenção”, conclui.