A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de fundação, em 2024, com uma série de serviços e conquistas à cadeia da produção de carne bovina e de leite. “Desde o início, a Asbia colabora com a evolução da pecuária, empreendendo iniciativas importantes para compartilhamento de conhecimento, com Index Sêmen, Index Embriões e Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros, além da defesa do setor com assento nos principais fóruns e atuação conjunta com o Ministério da Agricultura e Pecuária”, assinala Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da entidade.
A entidade representa seus associados em importantes frentes, tanto nas esferas federal como estaduais e municipais. Além disso, compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotecnica reprodutiva.
“São muitas atividades relevantes nesse meio século. Um dos destaques é, sem dúvida, o Index Sêmen, que já tem 40 anos de existência. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira e oferecer ao mercado um raio-x completo do uso da genética bovina na pecuária de corte e de leite”, destaca Ziehlsdorff. De forma exclusiva, os associados da Asbia recebem esses dados de forma mensal – enriquecendo a análise de movimentação do mercado de genética bovina. Essa é mais uma iniciativa única da Asbia no mercado.
A Asbia também é ativa em participação em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “É nosso propósito ser uma fonte de conhecimento não apenas técnico mas também sobre as cadeias da carne e do leite. Além de valorizar a tecnologia: ganho genético com a adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo e é inegável as oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.
Essa contribuição está expressa no contínuo avanço da inseminação artificial no Brasil. Desde 1994, o número de doses de sêmen para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de pouco mais de 1 milhão de doses anuais para as 25 milhões de doses, atualmente. Executivo da Asbia, Cristiano Botelho destaca que “onde tem vaca inseminada, tem sanidade, avanço genético, nutrição, manejo e profissionais altamente capacitados”.
Com associadas de genética, saúde e nutrição animal e entidades de classe, a Asbia busca potencializar a sinergia entre elas para reforçar a importância da inseminação como uma vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – além de buscar a produção de forma sustentável. “Onde tem uma vaca inseminada tem tecnologia. E nosso trabalho é contribuir para o contínuo avanço da produtividade na pecuária brasileira”, afirma Nelson Ziehlsdorff.