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Expectativa é que o percentual seja alcançado em no máximo cinco anos. Neste mesmo período, a companhia quer alavancar, também, a quantidade de mulheres em seus cargos de liderança.
A Fibracem, que hoje é considerada como uma das principais companhias 100% nacional especializada no mercado de comunicação óptica no Brasil, está a passos largos para ser reconhecida, também, como uma potência quando o assunto é igualdade de gênero na indústria. A empresa prevê aumentar a quantidade da participação feminina na sua mão de obra especializada em incríveis 50%, já nos próximos cinco anos.
A previsão faz parte do trabalho de boas práticas de Environmental, Social and Governance, (Ambiental, Social e Governança), o famoso ESG, que vem sendo realizado tanto na matriz e no centro de distribuição da corporação – ambos localizados em Pinhais, região metropolitana de Curitiba –, quanto na unidade firmada no município de Linhares, no Espírito Santo.
“Além de estimular de maneira incisiva e constante a igualdade de gênero dentro da Fibracem, o nosso objetivo também é, com isso, promover essa importante política de diversidade em todo o setor industrial e do mercado de telecomunicações no Brasil”, enfatiza a CEO da companhia Carina Bitencourt.
A meta proposta pela companhia parece estar indo de ‘vento em polpa’. Hoje, por exemplo, a empresa já conta com um índice de 38% de todos os colaboradores, composto por mulheres. Esse percentual atual é seis pontos percentuais acima da média nacional, que está em aproximadamente 32%, de acordo com o último levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) feito em 2023. “A expectativa é que, ainda neste ano, a empresa alcance o percentual de 40% da mão de obra feminina, com iniciativas como a criação de vagas afirmativas de gênero e ações internas de promoção da saúde e bem-estar feminina”, ressalta.
Representatividade em cargos de liderança também é foco
Outro propósito da indústria é aumentar significativamente a quantidade de mulheres em cargos de liderança da companhia. “Esse é um desafio que também deve estar em foco para os próximos anos. Atualmente, cerca de 28% do total de cargos de liderança de equipes existentes na Fibracem são ocupados por mulheres, mas o objetivo é aumentar ainda mais esse número”, projeta Carina Bitencourt, que hoje é uma das poucas mulheres na ocupação de CEO de companhias especializadas no mercado de comunicação óptica no Brasil.
Como as mulheres contribuem positivamente para o desenvolvimento das indústrias?
As mulheres têm demonstrado cada vez mais, mais facilidade e habilidades, como determinação, resiliência, dinamismo, comprometimento com a melhoria contínua dos processos e do seu desenvolvimento profissional, além de, claro, serem perfeitamente capacitadas tecnicamente. Para Carina, além dessas características, as mulheres são multifuncionais e conseguem, por exemplo, desempenhar inúmeras atividades ao mesmo tempo com organização e atentas aos detalhes para a conclusão dos objetivos.
“Com a mão de obra feminina se mostrando a cada dia como uma força importante para desenvolvimento e crescimento das empresas, acredito que a as mulheres continuem sendo desejadas para ocuparem cargos nas grandes corporações e, com isso, avancem no segmento da indústria”, finaliza a CEO da Fibracem.