São Paulo, 05 de março de 2024 – O Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, confirmou que 2023 foi o ano mais quente no planeta, nos últimos 100 mil anos. Além dos efeitos do fenômeno El Niño, uma das causas principais do aumento das temperaturas em níveis recordes são as contínuas emissões de gases de efeito estufa. E, de acordo com dados da UNEP (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), as edificações são responsáveis pela emissão de quase um terço dos gases de efeito estufa no mundo, além de consumirem cerca de 40% da energia global.
Por isso, neste Dia Mundial da Eficiência Energética, celebrado em 5 de março, a Johnson Controls (NYSE: JCI), líder global em edificações inteligentes, saudáveis e sustentáveis, ressalta a importância de investir em construções com mais tecnologia embarcada, como caminho para a redução das emissões desses gases na atmosfera – e para o controle do aquecimento global. “Estamos em um ponto de inflexão crítico no que diz respeito às alterações climáticas. A sustentabilidade é uma das prioridades dos negócios e as empresas estão perseguindo fortemente as suas metas de redução ou, até mesmo, de zero emissões. Edificações com mais sensoriamento e plataformas que promovam mais inteligência e sustentabilidade são passos imediatos que os líderes podem implementar para fazer a diferença nas mudanças climáticas”, afirma João Paulo Oliveira, diretor de Soluções Digitais para a América Latina na Johnson Controls.
A tecnologia e o design são elementos essenciais que podem melhorar a eficiência das edificações, como mostra o novo centro de tecnologia da Johnson Controls, o OpenBlue Innovation Center, inaugurado recentemente em Glendale, Wisconsin, nos Estados Unidos. Construído com base no conceito de ambientes de trabalho colaborativos, produtivos e sustentáveis, o novo centro – que possui certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) nível Platinum – funciona também como vitrine das soluções da Johnson Controls para edificações inteligentes, permitindo que os clientes possam experimentar uma verdadeira imersão com demonstrações dinâmicas de produtos e tecnologias e interação com os espaços.
A instalação conta com módulos fotovoltaicos solares, que geram 250 kW de eletricidade, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa em 375 toneladas por ano. Além disso, bombas de calor elétricas substituem caldeiras, contribuindo para uma redução de 29% nos custos de aquecimento no inverno. O ambiente incorpora ainda filtros de alta eficiência, ventilação com ar fresco e uma plataforma de monitoramento da Qualidade do Ar Interior (IAQ) para preservar a saúde dos ocupantes dos espaços.
A plataforma OpenBlue pode ser integrada ao sistema de automação Metasys, ou a qualquer outro sistema de gestão predial de mercado, e serve como uma rede centralizada de gestão de utilidades, de ativos eletromecânicos e de espaços. Com isso, proporciona aos gestores de instalações uma visão unificada ideal para monitorar métricas de desempenho como consumo energético, manutenção, ocupação de espaços e outros fatores.
Recursos como análise de dados baseada em Inteligência Artificial (IA) permitem monitorar o desempenho da edificação, melhorando a experiência de seus ocupantes e, ao mesmo tempo, atendendo às metas de sustentabilidade. Um exemplo é a tecnologia utilizada no Netzero Advisory Plus e o Equipment Performance Advisor, que usam algoritmos preditivos para gerar dicas sobre como maximizar a eficiência energética das edificações, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa. Outro recurso para aumentar a eficiência energética é a instalação de plataformas autônomas de gerenciamento predial, também baseadas em IA, como o Central Utility Plant (CUP).
Milhares de edificações no mundo já utilizam as soluções inteligentes de gerenciamento OpenBlue desenvolvidas pela Johnson Controls. Além disso, a empresa foi novamente incluída na edição 2024 do Anuário Global de Sustentabilidade da S&P, que reconhece as empresas líderes mundiais por práticas de negócios sustentáveis.