No dia 5 de março é comemorado o Dia Mundial da Eficiência Energética, data criada durante a I Conferência Internacional do setor, em 1998, na Áustria. O objetivo dos participantes foi conscientizar a sociedade sobre a necessidade de adotar o uso racional de eletricidade, evitando desperdícios.
É importante destacar que o setor industrial é responsável pelo consumo de 40% da energia produzida, a partir da geração hidrelétrica. Contudo, algumas empresas ainda usam combustíveis fósseis para ter eletricidade, provocando danos ao meio ambiente, ao gerar gases como o CO2.
Para estabelecer regras entre as concessionárias de distribuição de energia, o governo federal criou o Programa de Eficiência Energética (PEE – da Lei 9.991/2000). Por intermédio do documento, as empresas teriam que pagar uma fração da receita operacional líquida, para que o poder público pudesse criar projetos de eficiência energética.
Na sequência, foi promulgada a Lei de Eficiência Energética (Lei nº 10.295/2001), na qual foi instituído um comitê gestor responsável pela regulamentação de níveis mínimos de eficiência energética, nos setores empresariais e industriais.
Ainda assim, uma informação deve ser destacada: a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), responsável pelo monitoramento dos dados de consumo, informou que em 2023, o aumento de quase 2% foi puxado pelo consumo residencial, ficando à frente do comércio e indústria.
Diante do cenário apresentado e da importância de esclarecer a sociedade, os profissionais de meio ambiente têm um papel importante, tanto no campo educativo, quanto na criação de projetos.
Outra carreira que pode colaborar com iniciativas de eficiência energética é o novo bacharelado de Engenharia de Produção do Senac EAD.
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