Pesquisa revela que volume de inadimplentes entre pessoas físicas aumentou em categorias específicas, enquanto que, entre as empresas, as taxas registraram queda em 2022
São Paulo, 04 de dezembro de 2023: Um dos principais desafios do ambiente econômico, a inadimplência atingiu de maneira distinta pessoas físicas e jurídicas atendidas pelas fintechs de crédito em 2022. De acordo com as conclusões da terceira edição da Pesquisa Fintechs de Crédito Digital, realizada em parceria entre a Associação Brasileira de Crédito Digital – ABCD e a PwC Brasil, em geral, a inadimplência para pessoas físicas apresentou leve aumento em categorias específicas no período analisado.
A modalidade crédito pessoal não consignado, por exemplo, alcançou 17% — no ano anterior, registrou 16%. O documento destaca ainda que o índice é inferior aos 44% de inadimplentes observados pela Serasa em julho deste ano para a população brasileira.
A pesquisa revela também que a inadimplência referente às modalidades cartão de crédito parcelado (11%), à vista (9%) e rotativo das fintechs (9%) são bens inferiores à média do brasileiro no cartão de crédito rotativo e parcelado, que atingiu o nível recorde de 31,5% em abril de 2023.
Quando analisados os clientes pessoas jurídicas, as taxas de inadimplência caíram. Nesse contexto, destacam-se as modalidades de aquisição de bens e imóveis e capital de giro com prazo maior que 365 dias, que caíram, respectivamente, de 15% para 13% e de 16% para 15%, na comparação de 2021 com 2022.
Na visão de Sandro Reiss, presidente da ABCD, “os dados indicam que as fintechs utilizaram melhores práticas de seleção de clientes e de administração de risco em um ano de superação e resiliência.”
O estudo revelou ainda que as fintechs mantiveram o crescimento ao conceder quase R$ 14 bilhões em crédito em 2022, uma adição de 9% em relação ao ano anterior, que registrou mais de R$ 12 bilhões.
A pesquisa completa pode ser acessada em https://creditodigital.org.br/wp-content/uploads/2023/11/ABCD-PwC_ESTUDO-Credito_Digital_Out23.pdf