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Especialista do CEUB avalia custo-benefício, prós e contras de cada meio de transporte
A corrida para planejar as férias está a todo vapor. Entre tantas decisões a tomar, uma das mais comuns é escolher o meio de transporte com o melhor custo-benefício para a jornada: carro, ônibus ou avião? Pensando na expectativa do brasileiro em economizar no roteiro de férias, o especialista em Consultoria Empresarial, professor de Ciências Contábeis do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Max Bianchi Godoy, explica os prós e contras de cada estilo de viagem.
De acordo com o especialista, para acertar na escolha do meio de transporte, é preciso levar em conta a distância para o destino, o orçamento disponível para o período, o conforto desejado e as necessidades de cada viajante. “Fazer as reservas com a maior antecedência possível e avaliar a flexibilidade quanto às datas de ida e de retorno podem resultar em economias significativas, independentemente da escolha do transporte”, revela o professor.
Se a opção escolhida para o deslocamento for carro próprio, Bianchi destaca que a escolha permite que ao viajante sair a qualquer momento, planejar paradas e desvios ao longo do caminho para conhecer novos lugares. Outra vantagem é a privacidade oferecida pelo veículo pessoal, especialmente valorizada por famílias com crianças ou por quem precisa transportar mais bagagens. Em viagens em grupo, a divisão dos custos entre os ocupantes pode resultar em opção mais econômica em comparação com outras alternativas de transporte.
Por outro lado, o especialista adverte que a viagem de carro pode trazer maior desgaste ao veículo e necessidades de manutenção: passeios de longas distâncias aumentam a deterioração com custos com combustível, pedágios e manutenção. Outro aspecto levantado por Max Bianchi é o cansaço do motorista ao dirigir por longas horas, que pode requerer a realização de paradas frequentes, o que tende a prolongar o tempo de viagem, além dos riscos inerentes ao trânsito, com a possibilidade de enfrentar tráfegos intensos e condições climáticas adversas.
A opção de ônibus pode apresentar bom custo-benefício, em especial para viagem de uma ou duas pessoas, sendo geralmente mais barata que as demais, principalmente se for para destinos mais populares. “Quanto à segurança, há a delegação da responsabilidade pela condução da viagem a um motorista profissional, o que costuma reduzir o estresse dos passageiros, dispensando ainda preocupações com estacionamento, combustíveis e pedágios”, destaca.
Por outro lado, o docente do CEUB relata que a viagem de ônibus fornece um limitado conforto devido ao espaço reduzido ocupado pela pessoa, além de requerer cuidados quanto aos objetos pessoais e bagagem. Ele lembra que os horários fixos precisam ser respeitados, seja na partida, paradas e na chegada. “As paradas são predeterminadas, podendo aumentar custos com lanches e alimentação, sobretudo em viagens mais longas”, completa.
Para destinos distantes, o avião economiza tempo, oferece conforto e é estatisticamente o meio de transporte mais seguro. No entanto, os custos são mais elevados, sobretudo na alta temporada ou nas compras de última hora. “Restrições de bagagem e necessidade de transporte adicional do aeroporto ao destino podem aumentar os gastos”. Max Bianchi ressalta as comodidades quanto ao entretenimento a bordo do avião, a facilidade de acesso à internet e a serviços de alimentação nos percursos.
No entanto, também tende a ser o meio de transporte mais caro, sobretudo para famílias com mais de duas pessoas, dependendo do destino e de quando é realizada a compra das passagens. “Quanto mais próximo da data da viagem se adquirirem as passagens, elas tendem a ser mais caras”, considera. O especialista alerta para as limitações das bagagens e restrições do peso, tamanho das malas e objetos a serem levados. “Também é preciso considerar a contratação de transportes de translado do aeroporto até o destino, o que encarece a viagem”.