As iniciativas objetivam demonstrar à sociedade como combater atitudes racistas, fortalecer a cultura e coletivos liderados por mulheres negras
O Brasil tem na agenda o Dia da Consciência Negra para sensibilizar a sociedade acerca da relevância da cultura afro-brasileira e da significativa contribuição dos negros para a construção da identidade nacional. Além disso, a data busca ativamente combater o racismo e fomentar a promoção da igualdade racial, reconhecendo a riqueza da diversidade étnica e cultural que caracteriza o país.
A Fundação Banco do Brasil apoia e participa de diversas iniciativas e projetos sociais ressaltando ações relacionadas às questões raciais para promoção de oportunidades e protagonismo para mulheres, jovens negros e comunidades tradicionais.
Um desses projetos é o “Racismo e Sexismo: O Olhar de Lélia Gonzalez”, o qual objetiva promover estratégias de reflexão e conscientização sobre a estrutura e o funcionamento do racismo e sexismo na sociedade. O projeto pretende estimular educandos, educadores, gestores e demais pessoas a reconhecer, criticar e combater atitudes racistas e sexistas no cotidiano. Com início marcado para os próximos dias, a ação terá duração de 24 meses e ocorrerá em Brasília, Salvador, São Luís, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Belém. Mais de 13 mil pessoas irão participar do projeto.
Em uma agenda conjunta à retomada do Memória Lélia, a Fundação Banco do Brasil, realizará em breve, o lançamento do Edital de Seleção Pública de Projetos voltados ao Empreendedorismo Socioeconômico das Mulheres Negras objetivando escolher projetos sociais destinados ao empoderamento socioeconômico de mulheres negras, ao fortalecimento da cultura e das organizações e coletivos liderados por elas. O público-alvo são mulheres negras, da cidade ou do campo, em situação de vulnerabilidade e exclusão social.
Outro projeto de muita relevância é a 12ª edição do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social, o qual teve as inscrições prorrogadas até 15 de dezembro. Nesta edição serão distribuídos R$ 6 milhões de reais às melhores iniciativas apresentadas pelas instituições sem fins lucrativos que desenvolvem Tecnologias Sociais e visam o desenvolvimento sustentável. Este prêmio é considerado um dos principais reconhecimentos do terceiro setor do país, e podem concorrer instituições de ensino e de pesquisa, fundações, cooperativas, organizações da sociedade civil e órgãos governamentais de direito público ou privado legalmente constituídos no Brasil.
Pauta de extrema importância para o presidente da Fundação Banco do Brasil, Kleytton Morais.
“A Fundação BB ao longo da sua história tem como missão promover o desenvolvimento social do país em ações direcionadas a jovens, mulheres, população negra, quilombolas, catadores e agricultores familiares. E neste 20 de novembro é anunciada a proximidade do lançamento do edital dedicado ao empoderamento de mulheres negras. Em uma agenda alinhada e com lançamento conjunto haverá uma ação de combate ao racismo estrutural por meio do pensamento de Lélia Gonzalez que abrangerá letramento racial e o combate à discriminação e violência contra a população afrodescendente. E na 12ª edição do Prêmio Fundação BB de Tecnologia Social virá no primeiro semestre de 2024 uma inovação com a Semana Nacional de Tecnologia Social. As Tecnologias Sociais, um dos principais eixos de atuação institucional, serão o instrumental do debate de assuntos que confluem e impactam na formação de políticas públicas”, destacou Morais.
Todas as realizações são parte de um esforço contínuo para promover uma sociedade mais justa e igualitária, reconhecendo e valorizando a diversidade racial presente no Brasil e respeitando os direitos de todos os cidadãos, independente da sua origem étnica.