De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo têm epilepsia[1] e uma em cada três estão no estágio farmacorresistente da doença, quando a epilepsia é resistente à medicamentos[2]. No Brasil, há cerca de 2 a 3 milhões de pessoas com epilepsia, segundo o Ministério da Saúde[3], e estima-se que aproximadamente 30% dos pacientes são portadores da epilepsia refratária (resistente à medicamentos)[4].
Para os pacientes com epilepsia resistente a medicamentos, uma alternativa é a Terapia VNS, da LivaNova, empresa de equipamentos médicos líder no mercado de neuromoduladores. Aprovada pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) no ano de 2000, ela age para prevenir crises antes que ocorram e para diminuir a duração e intensidade caso aconteçam. Cerca de 125.000 pacientes no mundo todo já foram beneficiados pela Terapia VNS, incluindo mais de 35.000 crianças.
Além da tecnologia de ponta pouco invasiva, os pacientes também contam com acompanhamentos pré e pós-cirúrgicos oferecidos pela LivaNova através do programa Care VNS. De acordo com Larissa Sorg, gerente na área de suporte ao paciente da Terapia VNS, muitos pacientes têm várias dúvidas sobre a terapia e, durante a consulta médica, nem sempre há tempo para dar mais detalhes sobre a tecnologia. Assim, por meio do Care VNS, eles podem conseguir mais informações sobre o tratamento. O programa foi lançado em 2021 e hoje já conta com 12 profissionais voltados para o atendimento exclusivo dos pacientes, familiares e médicos.
Como o CareVNS funciona
O CareVNS é um programa gratuito para qualquer paciente com indicação da Terapia VNS. Por meio de uma equipe especializada, pacientes, familiares e médicos podem ter todas suas dúvidas esclarecidas ligando gratuitamente para o número de telefone 0800-0082828. Quando necessário, o paciente é direcionado pela LivaNova para conversar com outra pessoa que já passou pela implementação da terapia para trocar experiências.
O paciente ganha acesso exclusivo ao Care VNS dentro do aplicativo PAPO Digital. Lá, ele encontra informações relevantes sobre a Terapia VNS, além da biblioteca digital, com materiais informativos. Por meio do aplicativo, o paciente também pode descrever suas crises e manter um controle sobre elas, através do diário de crises. O paciente que optar por seguir com o tratamento e realizar a cirurgia terá um assessor técnico para acompanhá-lo. Esse profissional, junto do médico responsável pelo caso, serão responsabilizados por toda a gestão de ajustes e manutenção da terapia após a cirurgia. A central telefônica liga para o paciente 10 dias depois do procedimento e permanece disponível para tirar dúvidas a qualquer momento.
“O Care VNS é focado na orientação e no cuidado do paciente. É uma área que oferece suporte ao paciente e familiares antes, durante e pós implante. Isso mostra a preocupação da LivaNova com os pacientes. Fornecer informação qualificada para eles é um diferencial decisivo”, explica Larissa. “O Care VNS veio para ajudar a desmistificar a terapia VNS e deixá-la em uma linguagem mais simples e acessível ao público leigo”.
Sobre a Terapia VNS
A Terapia VNS usa um gerador, um pequeno dispositivo médico como um marca-passo, que através de um gerador envia impulsos elétricos ao eletrodo ligado ao nervo vago esquerdo situado no pescoço, que por sua vez envia impulsos para o cérebro, ajudando a prevenir as alterações elétricas que causam as crises. O nervo vago é um grande elo de comunicação entre o corpo e o cérebro, responsável por enviar impulsos às partes do cérebro.
Procedimento de implante da Terapia VNS:
- O procedimento da Terapia VNS não envolve cirurgia cerebral.
- A cirurgia é geralmente realizada sob anestesia geral, o que pode requerer uma curta estadia no hospital.
- Através de um pequeno corte o gerador de pulso é implantado sob a pele abaixo da clavícula esquerda ou próximo da axila esquerda.
- Um segundo pequeno corte é feito no pescoço para fixar dois pequenos eletrodos ao nervo vago esquerdo. Os eletrodos são ligados ao gerador que fica embaixo da pele.
- Após a cirurgia, além das duas pequenas cicatrizes devido às incisões, quase não se pode notar o gerador que apresenta apenas uma leve elevação na pele do peito onde foi implantado.
Além dos estímulos programados que o aparelho realiza, é fornecido um ímã aos pacientes, o qual permite aos pacientes ou cuidadores realizarem ativação do aparelho no momento que percebem o início de uma crise. Por meio da estimulação adicional realizada é possível parar ou diminuir a gravidade das crises epilépticas. A estimulação na hora da crise é um benefício adicional da terapia de estimulação do nervo vago, com objetivo de dar mais qualidade de vida aos pacientes e suas famílias.
Sobre a LivaNova
A LivaNova é uma empresa global de tecnologia e inovação médica, construída com quase cinco décadas de experiência e um compromisso incansável de proporcionar esperança aos pacientes e suas famílias por meio de tecnologias médicas inovadoras, oferecendo melhorias para a cabeça e o coração. Sediada em Londres, a LivaNova emprega aproximadamente 4.000 funcionários e está presente em mais de 100 países para o benefício de pacientes, profissionais de saúde e sistemas de saúde em todo o mundo. A LivaNova opera com duas divisões, Cardiovascular e Neuromodulação, com sede em Mirandola (Itália) e Houston (EUA), respectivamente.
Saiba mais em: https://www.livanova.com/epilepsy-vnstherapy/pt-br/hcp/contato e em https://www.livanova.com/depression/en-us/what-is-symmetry
Como participar do Care VNS
Em caso de dúvidas sobre a Terapia VNS, a equipe da LivaNova está à disposição pelos seguintes canais:
Telefone: 0800-0082828 (atendimento de segunda a sexta, das 9h às 16h)
E-mail: carevns@suporteaopaciente.com.br
Referências:
[1] MINISTÉRIO DA SAÚDE, Epilepsia: conheça a doença e os tratamentos disponíveis no SUS. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/marco/epilepsia-conheca-a-doenca-e-os-tratamentos-disponiveis-no-sus#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20Organiza%C3%A7%C3%A3o,febre%2C%20drogas%20ou%20dist%C3%BArbios%20metab%C3%B3licos.
[2] LIVANOVA, Drug-Resistant Epilepsy. Disponível em: https://www.livanova.com/epilepsy-vnstherapy/en-gb.
[3] MINISTÉRIO DA SAÚDE, No Brasil, 25% dos pacientes com epilepsia tem estágio grave. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/fevereiro/no-brasil-25-dos-pacientes-com-epilepsia-tem-estagio-grave.
[4] NEUROMED, Epilepsia de difícil controle ou epilepsia refratária. Disponível em: https://neuromeddiagnosticos.com.br/noticia/epilepsia/epilepsia-de-dificil-controle-ou-epilepsia-refrataria.