“Brasil precisa reduzir em um ano a idade de abate dos bovinos. Aumento de produtividade é imenso”, destaca especialista

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O mundo terá 9,7 bilhões de pessoas até 2050, prevê a Organização das Nações Unidas (ONU) – atualmente são cerca de 8,1 bilhões de habitantes. “Esse crescimento contínuo da população renova o desafio de aumentar a produção de alimentos para proporcionar a necessária segurança alimentar. E o Brasil tem importância vital nesse processo, especialmente com o aumento da produtividade da pecuária de corte. Precisamos investir mais em nutrição, saúde e genética para ter animais prontos para o abate um ano mais cedo. Atualmente, a idade média é de 42 meses; precisamos trabalhar para reduzir para 30 meses”, diz Eduardo Cavaguti, Consultor Técnico Beef da Trouw Nutrition.

 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil detém o maior rebanho comercial de bovinos do mundo (234 milhões de cabeças), além de ser o segundo maior produtor de carne bovina, com cerca de 9 milhões de toneladas por ano.  Porém, os índices zootécnicos ainda são medianos – mas podem melhorar bastante.

 

“Temos de trabalhar para o abate de bovinos com no máximo 30 meses de idade, que é a idade limite exigida pela China, país que absorve 50% das nossas exportações de carne vermelha. A redução da idade de terminação pressupõe salto do desfrute, pois o giro é mais rápido. Com isso, é possível produzir muito mais e em menos tempo. A taxa de desfrute saltaria de 33% para 50%. O aumento seria de até 51,5% no número de animais abatidos no mesmo período. Isso é produtividade”, ressalta Cavaguti.

 

O especialista da Bellman Trouw Nutrition explica que todo o ciclo de produção tem de ser feito com base na eficiência produtiva. “Isso inclui a seleção criteriosa de bezerros mais pesados. A qualidade do alimento fornecido aos animais também é de extrema importância. É crucial ofertar capim em quantidade e qualidade, assim como suplemento mineral, proteinado e proteico energéticos com aditivos”.

 

“O uso de proteicos aditivados resulta em aumento de 120 kg de peso corporal (PC) da desmama até os 30 meses de idade em comparação à mistura mineral convencional. Ou seja, com o PC de 210 kg aos sete meses de idade (desmama) e mais os 360 kg de ganho, o animal estará com 570 kg de PC ao abate. Se considerarmos um rendimento de carcaça de 53% serão 20,14 arrobas em dois anos e meio, o que equivale a uma produção de 6,85 arrobas de carcaça em 12 meses”, explica Eduardo.

 

Para contribuir com o aumento da produtividade na pecuária de corte, a Trouw Nutrition oferece a Linha Lambisk (minerais proteicos aditivados) e BellPeso SV (mineral proteico energético aditivado). Lambisk promove a adequada suplementação de minerais, proteínas e de monensina. A linha é composta por Lambisk V (para uso nas águas), Lambisk VS para o período de transição águas/secas – no caso da região Sul é recomendado para toda a estiagem, Lambisk S (período de seca) e Lambisk SA (transição secas/águas – início das chuvas e rebrota dos pastos). BellPeso SV promove adequada suplementação proteica, energética, mineral e de monensina a todas as categorias de bovinos de corte, sempre associado ao volumoso (pastagem ou forragem conservada) em todas as épocas do ano.