Nova produção tem foco na história da filha caçula da família Covey, responsável pela formação de casais nos longas
Quem assistiu à trilogia de filmes “Para Todos os Garotos que Já Amei” pode estar empolgado para acompanhar o recém-lançado spin-off do filme, a série “Com Carinho, Kitty”. O seriado da Netflix apresenta mais um romance adolescente e história sobre primeiros amores. A protagonista do momento é Katherine Song Covey, mais conhecida como “Kitty”, ou irmã caçula de Lara Jean e uma das principais responsáveis pela formação do casal Lara Jean e Peter Kavinsky.
Uma das decepções dos fãs é que, mesmo Kitty estando superligada ao desenvolvimento do casal, Lara e Peter não estão presentes no spin-off. Quem leu os livros que deram origem aos filmes não sabia o que esperar de “Com Carinho, Kitty”, já que o enredo não estava previsto nas obras, mas ainda havia expectativa de que a família Covey mais uma vez aparecesse em formação completa.
A autora da série e dos filmes, Jenny Han, explicou no evento “TUDUM” da Netflix o motivo por trás da ausência, que é, primeiramente, o foco na vida de Kitty, que a mostra muito além do potencial de cupido. Mesmo com sua habilidade de ajudar casais, a garota tem os próprios dramas para gerenciar.
Jenny informou que outra razão é Noah Centineo e Lana Condor, atores que interpretaram Lara e Peter, estarem muito ocupados com as carreiras deles e que o papel em “Para Todos os Garotos que Já Amei” foi um começo para eles.
Um lembrete do romance que é uma das principais obras de Kitty acontece logo no primeiro episódio, na cena dos famosos slides que Kitty apresenta para o pai e para a madrasta sobre as razões pelas quais ela deveria ir para a Coreia do Sul, momento revelado no trailer da série. Vale lembrar, inclusive, que a madrasta e o pai da caçula Covey são outro casal que só existiu graças aos poderes de cupido de Kitty.
Série
A história, que desbancou o primeiro lugar de “Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton” no top 10 da Netflix, revela como Kitty resolve aplicar as habilidades na sua própria vida amorosa. O par romântico da jovem é Dae, um garoto sul-coreano que ela conhece no final do terceiro filme e que, de acordo com a série, começa a namorar a distância por anos.
A explicação por trás dos slides com as razões para ir à Coreia do Sul é uma bolsa de estudos oferecida para Kitty pela prestigiada escola sul-coreana Korean Independent School of Seoul (KISS), onde a mãe da jovem estudou. Isso inspira a caçula Covey a se dedicar mais em seu primeiro amor e descobrir mais sobre o passado da mãe.
Na nova escola, Kitty conhece alguns personagens centrais da série, como Yuri, primeira amiga que faz na Coreia do Sul, e que está envolvida em um namoro falso com Dae. Também vai ter como grande aliado o novo amigo “Q”, que é do círculo social do namorado de Kitty e de Min Ho. Com esse último, a jovem vai ter relações conflituosas que variam entre discordâncias, amizade e talvez um “algo a mais”.
A produção é uma mistura entre romance adolescente e os famosos dramas sul-coreanos, ou K-Dramas, como são conhecidos. Tudo isso com uma trilha sonora que contempla grandes nomes do K-pop, como Blackpink, Stray Kids, Seventeen, a solista Somi e também o clássico da banda britânica Tears for Fears “Everybody Wants to Rule the World”, também presente no terceiro filme da franquia “Para Todos os Garotos que Já Amei”.
“Com Carinho, Kitty” é também uma ótima oportunidade de praticar idiomas como o sul-coreano e as modalidades de inglês britânico, presente no sotaque de Min Ho, e norte-americano, percebido na fala de Yuri, Kitty e dos outros personagens, o que pode dar aquela turbinada no currículo para concorrer a vagas de emprego.