Mais de 20 dirigentes sindicais, que representam milhares de trabalhadores do Estado de São Paulo, de 73 usinas e destilarias, se encontram para reunião de avaliação da Federação dos Químicos, na quinta-feira (29), na sede do Sindalquim, em Rio Preto
O setor do etanol e de açúcar nunca esteve tão forte como agora. Há alta na moagem (+4,6%), na produção de açúcar (+5,2%) e no etanol (+4,7%). Sem falar na exportação que segue quebrando recordes. Comparando com o ano passado, o açúcar teve alta de (+26,2%) e o etanol de (+83,8%).
O presidente do Sindalquim, João Pedro Alves Filho, que representa os trabalhadores de 16 usinas e destilarias de Rio Preto e região, falou sobre o encontro de avaliação. “O setor do etanol e de açúcar está muito forte, mas as usinas precisam reverter parte dessa valorização para os seus trabalhadores, afinal, são eles que estão na linha de frente e produzem. Vamos trocar ideias e falar sobre os fechamentos de acordos salariais que temos até aqui”, afirmou João Pedro.
O Sindalquim fechou acordo salarial com algumas empresas até agora. Na Alcoeste, os trabalhadores aprovaram aumento salarial de 4% de reajuste para todos os salários e PLR, além de 8.40% para o ticket (R$ 300,00). Na Usina Nardini o reajuste foi também de 4% para todos os salários e de 21.7% para o ticket (R$280,00). Na BP Bunge, o reajuste foi de 4,5% no piso e de 4% para os demais salários. Na Malosso Bioenergia, o aumento salarial foi de 4,5% para todos os salários e também na PLR. Nas três unidades da Usina Colombo, o reajuste foi de 4,5% para todos os salários e de 5.17% no ticket (R$610,00). Nas duas unidades da Usina Tiete, o reajuste também foi de 4,5% para todos os salários, além de aumento de 6.43% no ticket (R$480,00). Na Usina Tereos, o reajuste foi de 4,5% para o piso e de 4% para os demais salários e no ticket de 6.2%. Ainda falta fechar o acordo salarial no Grupo Cofco, na Usina Itajobi e no Grupo Moreno.