Olá, tudo bem?
Segue como sugestão o artigo assinado por Francisco Carlos Oliver, engenheiro e Diretor Técnico e Comercial da Fluid Feeder.
Caso o material esteja de acordo com a linha editorial de vocês, conseguiríamos espaço no veículo?
Fico à disposição para o caso de dúvidas.
Atenciosamente,
Indústria de gelatina e colágeno: mercado em ascensão
Francisco Carlos Oliver*
O mercado de gelatina e colágeno experimentou um crescimento significativo nos últimos anos devido ao aumento da demanda por produtos naturais e saudáveis. Com a conscientização sobre a importância de uma alimentação equilibrada e o envelhecimento da população, a gelatina e o colágeno ganharam destaque como ingredientes que promovem benefícios para a saúde, como a melhoria da saúde articular, da saúde da pele e do fortalecimento das unhas e cabelos.
Um levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad) apontou um aumento de 167% no consumo de colágeno de 2015 para 2020 no Brasil. Sendo uma das substâncias mais presentes no ser humano, o colágeno é uma proteína que representa cerca de 25% a 30% da composição de proteínas do corpo. Como suplemento alimentar, seu consumo regular traz vantagens para a saúde da pele, contribuindo para o seu fortalecimento, hidratação e elasticidade, além de benefícios para as articulações.
Para entendimento, a gelatina é extraída de ossos, pele e cartilagens de animais, como bois e porcos – partes que concentram altas quantidades de colágeno tipo I. Portanto, a matéria-prima da gelatina é um resultado direto do que restou dos abatedouros, processadores de produtos cárneos ou curtumes – locais onde se processa o couro cru. Essas sobras geram uma proteína estrutural, e são transferidas para as indústrias, que, após alguns processos, dão origem ao produto.
Em paralelo, a indústria de cosméticos também usufrui dessa matéria-prima animal para produção de batons, maquiagens, hidratantes e outros produtos de beleza. A utilização dos derivados de bovino, suíno e de aves ajudam a evitar o uso excessivo de produtos químicos, gerando menor rejeição no processo de fabricação. Esse crescimento deve impactar em um real crescimento dos equipamentos utilizados para desinfecção da água utilizada em processos industriais em que há necessidade de dosagem precisa do cloro, tais como indústrias alimentícias, farmacêuticas, petroquímicas, mineração, papel e celulose, etc.
Para 2023, o mercado de colágeno e gelatina seguem aquecidos no país. Recentemente, o Egito autorizou a importação de gelatina e colágeno. Dessa forma, além da alta demanda no mercado interno, o Brasil ganha mais destinos para exportação. Os egípcios representam um potencial mercado, pois o país importou aproximadamente US$ 13 milhões nos dois últimos anos.
O fato é que o consumo de colágeno pelo mundo segue crescendo, dada a relevância dessa suplementação, tanto no consumo interno da proteína, com comestíveis ou em pó, quanto do consumo externo, em cosméticos; e com a ampliação do conhecimento das pessoas que buscam longevidade com saúde, a exigência por produtos não-químicos, com uma procedência animal, dita uma tendência de comportamento por produtos naturais, sustentáveis e conscientes.
*Francisco Carlos Oliver é engenheiro e diretor técnico e comercial da Fluid Feeder, empresa 100% nacional e certificada pelo ISO 9001:2015, que atua no fornecimento de equipamentos para tratamento de água e efluentes, com soluções de alta tecnologia para medição, transferência e dosagem de produtos químicos sólidos, líquidos e gasosos. fluidfeeder.com.br