Desde o ano passado, empreendedores e investidores vivem certa preocupação com a recessão de investimentos em startups. Além disso, no mês de março, a notícia da falência do Silicon Bank Vale (SBV) deixou esse segmento ainda mais alerta. No entanto, o mercado de startups ainda é terreno fértil para investidores experientes e até mesmo para os iniciantes. Para esse público e para as novas startups, Túlio Mêne e Nilio Portella, fundadores do M&P Group, um dos maiores grupos de comunicação e de inovação do Brasil, e sócios da Bossanova Investimentos, explicam o funcionamento de algumas modalidades de investimento.
1 – Bootstrapping
Nesse modelo de investimento, o empreendedor começa um negócio com recursos próprios e sem contar com o apoio de investidores externos. Para se ter uma ideia, negócios como a Microsoft e a Dell começaram com essa modalidade. No entanto, Nilio Portella destaca que, “atualmente, com a agilidade e a dinâmica do mercado de inovação no Brasil, é importante buscar alternativas de investimentos que tenham mais segurança e permitam um crescimento escalável”.
2 – Investimento-anjo
Nessa modalidade, um investidor usa sua expertise – e o dinheiro do próprio bolso, para investir em um negócio. Por meio de sua experiência, agrega valor, conhecimento e networking ao negócio. Túlio Mêne comenta que, “quando uma empresa opta por atrair e ter um investidor-anjo, conquista, além de dinheiro, expertise. Por outro lado, o investidor passa a ter a função de conselheiro e mentor da empresa”.
3 – Pré-seed
O investimento pré-seed, ou pré-semente, é um modelo de financiamento mais indicado para empresas em estágio inicial ou projetos que estão em busca de recursos para validar um modelo de negócio. Geralmente, o dinheiro é utilizado para que a startup consiga desenvolver um MVP (Minimum Viable Product: produto minimamente viável), do seu produto ou serviço.
4 – Equity Crowdfunding
Esse modelo de investimento possibilita que, dentro do universo de startups, os especialistas selecionem alguns negócios e iniciem uma captação online, as famosas “vaquinhas”. Aqui, vale para investidores de todos os portes, que também ganham uma participação societária na empresa investida.
5 – Série A
Quando opta por captar investimento na modalidade Série A, a startup já possui uma base mais consistente de clientes e receita, mas ainda precisa otimizar o produto ou serviço, criar novas ofertas, potencializar suas estratégias ou atingir outros mercados. Nessa etapa, o investidor quer entender o que a empresa já fez com os aportes anteriores, quais as métricas do futuro e o potencial de lucros. Um dado importante sobre essa modalidade é que, de acordo com levantamento da plataforma Distrito, apenas 26,4% das startups conseguem um investimento série A.
Sobre o M&P Group
O M&P Group é uma das principais holdings de mídia e inovação do país. Criado há 16 anos, a partir da agência de publicidade Mene & Portella, o conglomerado possui mais de dez empresas especializadas no mercado de criação, produção, distribuição e proteção de conteúdo jornalístico e para redes sociais; gerenciamento de carreiras de influenciadores e creators, com atenção especial à profissionalização, audiência e relevância nesse segmento; social commerce; design; publicidade; e mídia por equity – conceito que permite às startups trocarem participação em suas empresas por acesso a espaços publicitários nobres.
Juntas, Mene Portella Publicidade; One Big Media Group, multiplataforma com mais de 470 canais; Trakto; Hitbel; Oinc Filmes; Showkase; Non Stop e outras companhias faturaram mais de R$ 300 milhões em 2022 – um aumento de 20% sobre 2021, quando o resultado chegou a R$ 250 milhões (em 2020, o grupo faturou R$ 100 milhões).
Desde 2022, a holding também tem em seu portfólio o CaptAll Ventures, fundo de venture capital investidor da Bossanova Investimentos, gestora mais ativa da América Latina na captação de recursos e aceleração de startups early-stage, com mais de 1.500 startups investidas. Entre as verticais da Bossanova está a de publicidade, comunicação e economia criativa, que ganhou musculatura e passou a olhar mais para martechs, adtechs e mediatechs com a chegada de Túlio Mêne e Nilio Portella, fundadores do M&P Group. E, em 2023, o Grupo somou à sua carteira de companhias a 4Equity – Media Ventures, empresa que permite às startups investidas – série A em diante, trocarem participação por acesso a espaços publicitários nobres.
Com sedes no Amazonas, Roraima, Amapá, e Ceará, o M&P Group acaba de inaugurar um escritório em Brasília, focado no atendimento de contas públicas, e outro em São Paulo.
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