Premiação do Oscar 2023 visou a inclusão, diversidade e empatia

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Jornalista Rodolfo Milone comenta principal premiação do cinema

(Foto: arquivo pessoal)

O Oscar em 2023 foi uma premiação muito importante. Em vários aspectos ela trouxe a importância do olhar para diversos temas. Pontualmente, ela atingiu assuntos necessários. A academia teve o olhar para premiar profissionais pela sua qualidade e talento.

Podemos citar o combate ao etarismo, com quatro mulheres acima de 50 anos de idade, que disputaram os principais prêmios na cerimônia. E, entre elas, pela primeira vez, vimos uma mulher negra e outra asiática – as duas na faixa dos 60 anos concorreram a uma estatueta.

A vencedora de melhor atriz coadjuvante, Jamie Lee Curtis, conhecida por filmes de sucesso como Halloween e True Lies, e com mais de 40 anos de carreira, ganhou pela primeira vez a estatueta dourada com 64 anos de idade. Quando subiu ao palco ela disse: “A todas as centenas e milhares de pessoas que apoiaram os filmes de gênero que fiz todos esses anos: acabamos de ganhar um Oscar! Juntos!. “Acabei de ganhar um Oscar!”.

Michelle Yeoh, com 60 anos de idade, era a principal candidata ao prêmio de Melhor Atriz por Tudo em Todo Lugar ao mesmo tempo. Emocionada, ela fez referência às mães do mundo e à sua mãe. Em seu discurso de agradecimento, disse: “Meninas, não deixem ninguém dizer que vocês já passaram da idade. Obrigada à Academia, é a história sendo feita!”. A atriz é de ascendência chinesa e nascida na Malásia, com a vitória, Yeoh tornou-se a primeira atriz asiática a receber a estatueta.

Ruth E. Carter, figurinista, reconhecida por grandes parcerias, recebeu o prêmio de Melhor Figurino por Wakanda Forever. Com a estatueta, ela se tornou a primeira mulher negra da história a ter mais de um Oscar.

Além disso, durante a comemoração no palco do filme “An Irish Goodbye”, que  venceu como Melhor Curta-Metragem. A equipe fez todos os presentes cantarem parabéns para o ator James Martin, astro da produção, que tem síndrome de Down e fez aniversário.

Importante todas essas vitórias, elas mostram que cada vez mais precisamos incluir todas as pessoas em todos os lugares. Somos todos iguais na diferença. O mundo é para todos!Rodolfo Milone, Jornalista, 32 anos, com expertise na área da saúde, RH, tecnologia, streaming, política e educação. Tem mais de sete anos de experiência no segmento e em assessoria de imprensa. Já atuou em diversas empresas conceituadas no mercado, como Johnson, Pfizer, Criteo, Pró- Saúde e entre outras.