De todos os profissionais que atuam diretamente com TI, 43,5% são mulheres, o dobro da média nacional. Elas também compõem 48,4% do total de colaboradores da CLM
58,3% dos cargos de gestão e liderança existentes na CLM, distribuidor latino-americano de valor agregado com foco em segurança da informação, proteção de dados, cloud e infraestrutura para data centers, são ocupados por mulheres. A empresa, que vem constantemente tomando medidas para aprimorar seus coeficientes ESG, está prestes a atingir a igualdade entre homens e mulheres quanto à atuação na área de TI e quanto ao percentual de funcionários.
Além disso, do total de colaboradores, de todas as áreas, 48,4% são profissionais do sexo feminino. E dentre todos os funcionários que atuam com TI, 43,5% são mulheres contra 46,5% de homens. Quase o dobro da média nacional, de acordo com pesquisa da Catho, realizada nos dois primeiros meses de 2022, que mostrava que as mulheres ocupavam 23,6% dos postos nesse setor.
De acordo com o CEO da CLM, Francisco Camargo, com a escassez de mão de obra qualificada em TI, algo que todo o mundo vivencia, decidimos investir em nossos profissionais, especialmente nas meninas, capacitando-as, inclusive com treinamentos fora do país. “Um dos casos mais bem-sucedidos é o da Andrea Silva, que começou na CLM há quase 15 anos, como assistente de secretária. Atualmente, ela é gerente de canais e atua em TI”, conta Camargo.
Barreiras
Segundo levantamento da ONU em parceria com a UNESCO, as barreiras de gênero dentro das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática, chamada de STEM, do acrônimo do inglês science, technology, engineering and mathematics, persistem. As possíveis causas apontadas são a falta de estímulo em casa, a cultura do machismo e cobranças excessivas.
Caminhos para superação
“Na CLM tive oportunidades de investir na aquisição de conhecimento, especialmente com a obtenção de certificações. Por trabalharmos com fabricantes de tecnologia líderes no mercado mundial, os meus expertises foram se aprimorando em TI e alcancei a gerência, sendo responsável pelos canais nacionais e internacionais aqui na empresa”, afirma Andrea.
Não dá para esperar mais de 267 anos
Segundo um relatório sobre paridade de gênero, feito em 2021 pelo Fórum Econômico Mundial, serão necessários 135,6 anos para que o mundo alcance a igualdade de gênero. Para se atingir a paridade quanto à ocupação de posições de liderança, o desafio é ainda maior: 267,6 anos.
“Nosso desafio é atingir a paridade de gênero em todos os aspectos dentro de todas as unidades, nacionais e internacionais, brevemente”, enfatiza Francisco Camargo.
Outras frentes ESG
A CLM segue um processo de melhoria contínua da sua governança, que começou lá atrás com a criação do seu Programa de Integridade, Contratação da Compliance Officer, contratação de Auditoria Externa Internacional, Seguros D&O e E&O para proteger clientes e colaboradores, adaptação às pautas ESG, conquista das Certificações CertiGov e Uma Empresa Ética, com a iniciativa Carbono Zero, com a redução do consumo de energia e a compra de créditos de carbono, e caminha para a obtenção do certificado ISO 27001.