Quantidade corresponde a 10 pontos percentuais na comparação com último levantamento feito pela CNI. Índice é reflexo da cultura pela igualdade de gênero adotada e que tem sido vista como uma importante política de diversidade na empresa.
A Fibracem, indústria 100% nacional especializada no mercado de comunicação óptica no Brasil, começou o mês das mulheres com um dado histórico para a companhia: 35% da força de trabalho da empresa já é composta por mão de obra feminina. A quantidade representa cerca de 10 pontos percentuais a mais que a média nacional na comparação com o último levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com a CEO da Fibracem, Carina Bitencourt, o constante crescimento da presença das mulheres dentro da fabricante é um forte reflexo de uma cultura e estímulo pela igualdade de gênero adotada na empresa e que tem sido vista como uma importante política de diversidade na organização.
“Não há dúvidas que as mulheres têm total capacidade de trabalhar em uma fábrica, tanto na parte administrativa, quanto em ambientes industriais e, inclusive, em cargos estratégicos e de gestão”, reforça.
Quebra de paradigmas
Mesmo com o setor industrial se mostrando cada vez mais de portas abertas para a mão de obra feminina, ainda há o desafio de aumentar a representatividade das mulheres em cargos de liderança. Hoje, a CEO da Fibracem é uma das poucas mulheres que comandam companhias especializadas no mercado de comunicação óptica no Brasil – somente 14% das principais fabricantes de produtos para telecom são dirigidas por mulheres.
Carina destaca que, em se tratando de postos de liderança, ainda que ambos – homens e mulheres – tenham seus respectivos valores, a força de trabalho das mulheres precisa ser considerada [também] como uma importante alternativa para o desenvolvimento e o crescimento dos setores, já que, para a diretora, elas são multifuncionais e extremamente atentas a determinados detalhes para a perfeita conclusão dos objetivos.
“A Fibracem, por exemplo, conta hoje com mais de 15 mulheres no comando de equipes que estão espalhadas em todos os setores da empresa”, celebra a executiva que, neste mês, completa cinco anos à frente de uma das companhias do setor de telecomunicações.
O futuro das mulheres na indústria
A expectativa é que o número de mulheres dentro da empresa, assim como no setor da indústria no geral, aumente de forma significativa. De acordo com a CEO da Fibracem, isso deve ocorrer pois o processo de profissionalização e capacitação das mulheres vem sendo cada vez mais frequente.
“Temos buscado cada vez mais romper barreiras nas contratações, possibilitando uma representatividade feminina ainda maior, sobretudo, na indicação de profissionais mulheres para cargos de chefia”, finaliza Carina.