Biometria facial: o próximo passo na tecnologia de registro de pontos

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Apesar de ainda ser usada somente para abrir contas em aplicativos, essa ferramenta muito em breve poderá ser usada nas empresas para facilitar o registro de horários

 

A segurança de dados tem se tornado um tema bastante importante para as empresas ao redor do mundo. Para isso, foram desenvolvidas uma série de ferramentas que procuram impedir fraudes bancárias, mau uso de contas alheias, entre outros problemas.

 

Graças a essas situações, a biometria facial acabou se tornando algo bastante rotineiro no dia a dia de muitos brasileiros. Bastante comum no momento de abrir contas digitais, essa tecnologia permite o processamento de informações únicas do usuário, através da captação de particularidades faciais.

 

Para quem acha que isso não funciona, essa tecnologia permite uma precisão deste modelo de identificação, e, segundo o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA, cresceu de 96% para 99,8% entre 2014 e 2018.

 

Facilidades para a empresa

 

Graças a isso, é possível identificar uma pessoa com ainda mais precisão do que as impressões digitais, impedindo fraudes e trazendo mais segurança para os processos.

Entretanto, não pense que as empresas não estão de olho nessa tecnologia para facilitar ainda mais o processo de ponto online.

 

Esse processo, que já é tão usado pelas empresas pela sua confiabilidade e precisão, atualmente usa a biometria para impedir fraudes. Adicionar a biometria facial seria deixar esse processo ainda mais confiável, deixando com que os profissionais de RH tenham tempo para outras funções dentro do setor.

 

Mas isso não é contra a CLT?

 

Na verdade, não. De acordo com o artigo 74 da CLT, toda empresa que possui mais de 20 funcionários é obrigada por lei a fazer o controle da jornada de seus colaboradores.

 

Em 2011, o Ministério do Trabalho publicou uma portaria que regulamentava o uso de sistemas alternativos para o controle da jornada de trabalho. Porém eles precisavam ser acordados e permitidos, via Convenção ou Acordo Coletivo entre empresas e o sindicato do setor.

 

Portanto, o uso de biometria facial não é contra a CLT e pode ser usada pelas empresas, contanto que siga as restrições impostas por lei.

 

Como ela funciona?

 

Atualmente, a biometria facial é coletada através de aplicativos que conseguem captar o rosto do colaborador, de maneira bastante simples e ágil. Ela usa a câmera do dispositivo para conseguir realizar isso, e, após poucos cliques, ela já está registrada.

 

O funcionamento em si varia entre aplicativos, mas geralmente basta focar o seu rosto em um espaço determinado, esperar a captação das informações pela câmera, e depois já ir direto para o seu trabalho normalmente.