As doenças de origem respiratória são as mais comuns entre os suínos – e as que mais geram prejuízos. Esse impacto é consistente e pode resultar na morte do animal ou na condenação da carcaça nos frigoríficos. As enfermidades se caracterizam por um quadro de pneumonia, que provoca inflamação dos pulmões e prejudica todo o processo respiratório, alerta o médico-veterinário Guilherme Moura, doutor em ciência animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
“Em geral, as doenças respiratórias têm origem bacteriana ou viral, provocando inflamação dos pulmões e grandes prejuízos aos suinocultores. Esse problema ganha ainda mais relevância em um momento de relação ajustada entre custos e receita”, comenta Moura, que é gerente de serviços técnicos da Vetoquinol Saúde Animal, empresa de origem francesa, uma das 10 maiores indústrias veterinárias do mundo.
Para evitar a evolução do problema, os produtores devem ficar atentos a sinais clínicos, que incluem quadros de pneumonia, como tosse, febre e dificuldade respiratória, além de diminuição do consumo de ração, piora no desempenho zootécnico, choque endotóxico (também conhecido como choque séptico), pleurite e pleurisia.
Os suinocultores também devem observar três principais enfermidades do chamado Complexo das Doenças Respiratórias dos Suínos (CDRS): pausteurelose, pleuropneumonia e Doença de Glässer. “Esse complexo combina agentes patogênicos e fatores de riscos associados às doenças respiratórias e pode evoluir para quadros graves, com alta morbidade, mortalidade e redução do desempenho zootécnico”, informa Guilherme Moura.
Segundo o especialista da Vetoquinol, a pausteurelose é uma infecção pulmonar causada pela bactéria Pasteurella multocida. Os suínos afetados são acometidos por broncopneumonia exsudativa, pleurite e dificuldade respiratória. Os infectados se isolam, ficam deprimidos e diminuem o consumo de ração, podendo ocorrer também abscessos nos pulmões. Nesses casos, pode haver morte por choque endotóxico ou falha respiratória.
Já a pleuropneumonia chega a provocar morte súbita dos suínos. Os casos mais prevalentes, nas formas aguda e superaguda da doença, podem fazer com que os animais afetados eliminem sangue pelas narinas e boca. Na forma crônica, é possível verificar aderências de pleura e pericárdio, focos encapsulados de necrose pulmonar. Os sintomas são febre, apatia, dificuldade para respirar e tosse profunda.
“A Doença de Glässer é uma inflamação das membranas serosas e ocasiona pleurite, pericardite, peritonite, artrite e meningite. Essa é a enfermidade que tem mortalidade mais elevada. Entre os sobreviventes, há depreciação de carcaças. Os produtores precisam ficar atentos aos sintomas, como anorexia, febre e apatia. Em alguns casos, pode haver sintomatologia nervosa, como tremores e falta de coordenação”, salienta o doutor em ciência animal.
Oscilações constantes na temperatura do interior dos galpões, manejo inadequado de cortinas, mistura de animais de diferentes origens, superlotação, vazio sanitário inapropriado e falhas de limpeza e desinfecção estão entres os principais fatores de riscos que contribuem para a disseminação do CDRS.
“Porém, mesmo seguindo as regras de manejo e condições sanitárias adequadas, eventualmente os animais podem ser acometidos por alguma enfermidade respiratória. Para curá-los, a Vetoquinol desenvolveu um potente antibiótico injetável: Forcyl®. O medicamento tem como princípio ativo a marbofloxacina, que proporciona excelentes resultados com dose única”, diz Guilherme Moura.
Forcyl® tem exclusivo modo de ação, que combina alta concentração plasmática e rápida ação em uma única dose, proporcionando tratamento muito eficaz para as principais doenças respiratórias dos suínos e consequente rápido retorno dos suínos ao processo produtivo. O medicamento pode ser utilizado com total segurança até 9 dias antes do abate, gerando praticidade e maior rentabilidade aos suinocultores.