Poesias “dão cor” a fotografias em preto & branco colhidas na Toscana

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Poesias “dão cor” a fotografias em preto & branco colhidas na Toscana

 14nov  

Livro de Maria Luiza Kuhn e Iberê Condeixa mescla linguagens do texto e das imagens

“As mãos são o instrumento que permite ao artista captar, por meio das lentes, o preto e branco colorido da vida”, define a escritora Maria Luiza Kuhn no prólogo de “Preto & Branco Colorido”, livro em que divide a autoria com o cirurgião plástico Iberê Condeixa. Com o selo da Scortecci Editora, a obra terá lançamento e sessão de autógrafos no dia 24 de novembro, às 19h, na Livrarias Curitiba do Shopping Mueller, em Joinville. “Preto & Branco Colorido” reúne 31 poesias de Maria Luiza, também terapeuta holística e palestrante, lado a lado com fotografias em analógicas em p&b, colhidas em uma temporada de três meses que o médico viveu em Florença, na Itália.

Garimpar as imagens que inspiraram a poesia de Maria Luiza foi um trabalho empolgante, que somou o olhar aguçado dos dois autores. “O resultado final é apreciável”, diz o cirurgião plástico, modesto. “Encontrar as fotografias artísticas do amigo Iberê e ver nelas toda a sensibilidade do autor, podendo fazer a leitura noutra linguagem, a poética, é um presente da vida”, sublinha a escritora, revelando que a ideia nasceu despretensiosa: “Ao redor de uma mesa, num domingo, enquanto apreciávamos as fotografias”.

Autora dos livros “Lilás”, “Flor de Abraço”, “O Amor Compreende a Idade” e “Carmin – 99”, Maria Luiza Kuhn participou de doze antologias nacionais. Médico especialista em cirurgia geral e cirurgia plástica, com formação no Brasil e na Espanha, Iberê Condeixa é fotógrafo autodidata desde 1972, e trabalha com fotos analógicas em preto e branco. É fundador da Associação de Amigos do Museu de Arte de Joinville. Sobre o livro, reverencia a percepção da escritora: “Nossa querida poeta deu falas e calor às minhas fotos, deixando-as alegremente coloridas. Com isso, elas se encheram de vida, criando a possibilidade das mais diferentes interpretações”.