Morar sozinho: dicas para se preparar e saber se chegou a hora de dar esse passo

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Com planejamento e autoconhecimento, a mudança e adaptação se tornam mais tranquilas

Sair da casa dos pais e ter o próprio espaço é o sonho de todo jovem adulto. Essa grande decisão vem se tornando cada vez mais comum ao redor do mundo, e estima-se que, no Reino Unido, 1 em cada 7 habitantes morem sozinhos até o ano de 2039. No Brasil, segundo dados do IBGE, de 2015, 14,6% das pessoas já moravam sozinhas. Mas, atenção: essa grande decisão requer planejamento na independência financeira e emocional, e saber se está pronto para essa escolha pode ser primordial.

O período de adaptação, principalmente quando a mudança é para um local afastado da família e dos amigos, pode ser difícil, por isso, antes de dar esse passo, é preciso levar em conta que é preciso fazer uma preparação psicológica para essa nova etapa da vida. O sentimento de solidão é bastante comum em quem decide morar sozinho, e ter autoconhecimento para saber exatamente como reverter esse cenário e estar preparado para possíveis crises pode fazer a diferença. 

O ideal é permitir que a nova moradia se transforme em lar e que o novo local seja um recinto de prazer e aconchego, permitindo que momentos felizes e de bem-estar sejam vividos junto das novas experiências. Ter momentos de lazer dentro da nova casa permite que essas sensações sejam vividas, e falar com os familiares e amigos, mesmo que de forma online, pode ajudar nos momentos de maior solitude. 

O principal ponto prático na hora de começar o planejamento da mudança é ter consciência que a vida financeira requer disciplina e controle. Colocar na ponta do lápis quanto se ganha e calcular quanto é possível gastar em despesas como moradia e alimentação é o primeiro passo. Vale a pena levar em conta que, no cenário ideal, despesas fixas devem comprometer apenas 50% do salário; dessa forma, o restante pode ser utilizado para itens não essenciais e até mesmo investimentos.

Para quem deseja fazer um teste ou pretende fazer mudanças com mais frequência, investir em imóveis alugados que possuem mobília pode ser a solução, mas, se a ideia for permanecer no local por mais tempo e transformar a casa em um novo lar, o ideal é separar um pouco do dinheiro inicial para investir em móveis básicos.

Os itens essenciais para a sobrevivência dependem do estilo de vida de cada morador; por exemplo, se a pessoa passa pouco tempo em casa, talvez, não seja necessário investir em sofás. Para não comprometer o orçamento, vale a pena colocar na ponta do lápis quais itens são prioridades nesse primeiro momento.

No início, é importante investir em conhecimento básico, como receitas simples para cozinhar, formas de limpar sujeiras mais difíceis, lavar roupas, entre outras funções do dia a dia. Mudar já com esses conhecimentos pode facilitar muito a transição e permitir que a adaptação seja mais tranquila.

Com tudo planejado e decidido, a melhor opção é sempre procurar especialistas para ajudar em todos os procedimentos da mudança, seja contratando uma imobiliária em São Paulo ou na futura cidade, ou até mesmo serviços de mudança. Esses profissionais garantirão a escolha do melhor imóvel e também a integridade dos pertences que serão transportados.