Livros infantis para presentear no Dia das Crianças

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Editora Maralto seleciona títulos premiados para estimular a leitura em família 

O ambiente familiar e as experiências que a criança vive diariamente influenciam seu desenvolvimento. Por isso, o hábito de ler em família auxilia no desempenho escolar durante a infância, estimula a imaginação dos pequenos, exercita o pensamento crítico, amplia o vocabulário e fortalece os vínculos afetivos.

Para fomentar essa atividade entre pais e filhos, a Editora Maralto selecionou de seu catálogo seis títulos premiados dentro e fora do Brasil que servem como opções de presente para o Dia da Criança. Os livros podem ser adquirido nas livrarias parceiras da Maralto e também pelo site https://loja.editorapositivo.com.br/literatura

1) Não consigo fazer cócegas (32 p., R$ 44,90), de Heinz Janisch e Helga Bansch

As crianças brincam e se divertem de muitas maneiras, mas algumas são mais envolventes, pois implicam o encontro com os amigos – e as alegrias parecem mais intensas quando são partilhadas. Ventinhos, histórias, desenhos, canções, jogos e pequenas estripulias fazem parte do cotidiano do menino, mas há experiências que ele não pode viver sozinho…

O texto poético e as ilustrações instigantes, que juntos compõem a narrativa, convidam os leitores a participar das brincadeiras do personagem, iluminando a própria vivência. Um livro emocionante que até pode ser lido sozinho, mas que pede a companhia de pessoas queridas.

O autor

Heinz Janisch nasceu em 1960 em Güssing, na Áustria. Escreve livros infantis e para adultos. Recebeu vários prêmios literários, incluindo o Prêmio Estatal Austríaco de Poesia Infantil 2005, o Prêmio Austríaco de Arte para Literatura Infantil e Juvenil 2018 e o Grande Prêmio da Academia Alemã de Literatura Infantil e Juvenil 2020.

A ilustradora

Helga Bansch nasceu em 1957, em Leoben, na Áustria. Escreveu e ilustrou dezenas de livros infantis e fez exposições na Áustria, na Itália, em Portugal, na Croácia e na Eslováquia.

2) Uma noite espetacular (24 p., R$ 39,90), de AnnaLaura Cantone e Adriano Messias

Selecionada para o catálogo brasileiro apresentado na Feira do Livro Infantil de Bolonha 2014, na Itália, a obra mostra que uma árvore pode ser mais que uma árvore. Talvez ela seja um palco vertical e longo para a convivência de muitos bichos, ou até mesmo o cenário de uma festa.

Os leitores, convidados especiais dessa noite espetacular, são acolhidos logo na chegada e, com os personagens – coruja, guaxinins, morcego, pássaros e outros pequenos habitantes da árvore –, nas viradas das páginas do livro, alcançam, aos poucos, a festa que se anuncia.

A narrativa é feita exclusivamente com ilustrações coloridas e delicadas que, além de nos fazerem ouvir a música e sentir o frescor da ocasião, sugerem o ritmo da história contada.

A ilustradora

AnnaLaura Cantone nasceu na cidade italiana de Alessandria, em 1977. Recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais e desde 2008 trabalha com criação de personagens e direção de arte de uma série de desenhos animados exibida na televisão italiana RAI.

O roteirista

Adriano Messias nasceu em Minas Gerais, é escritor de livros para crianças e jovens, formado em Jornalismo e Letras. É mestre em Comunicação e Sociabilidade e doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Estudou no Departamento de Psicanálise da Universidade Paris VIII, onde passou a entender mais sobre a análise das imagens e dos textos escritos.

3) Só de brincadeira (56 p., R$ 39,90), de Leo Cunha e Anna Cunha

Os vinte e cinco poemas desse livro são um elogio às infâncias e à fantasia. Os autores passeiam por brinquedos e brincadeiras que fazem parte da história das crianças brasileiras, as de hoje e as de ontem: amarelinha, varetas, pula-carniça, bola, boneca, dominó, esconde-esconde, bambolê, vaca amarela, videogame…

Os versos e os livros, e também o gesto de arranjar as palavras em poesia, fazem parte desse inventário, que recria a memória com ritmos, melodias, cores e, claro, sons imaginários da alegria de brincar.

Prêmios e destaques

– Selo Distinção Cátedra Unesco de Leitura 2018 – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

– Selo Altamente Recomendável 2019 – Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ)

– Selecionado para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) Literário 2018 – Ministério da Educação (MEC)

– Prêmio 30 Melhores Livros Infantis do Ano, 2019 – Revista Crescer

– Selecionado para o catálogo brasileiro apresentado na Feira do Livro Infantil de Bolonha 2019, na Itália

O escritor

Leo Cunha nasceu em Bocaiúva, Minas Gerais, em 1966. É doutor em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG. Escreveu mais de 60 livros, entre literatura infantil e juvenil, crônicas e poesia, e publicou contos e poemas em diversas antologias.

Seus livros receberam prêmios no campo da literatura infantil e juvenil, como João-de-Barro, Jabuti, Nestlé, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), Biblioteca Nacional, Adolfo Aizen e Concurso Nacional de Histórias Infantis do Paraná. Traduziu mais de 20 livros de literatura infantil e juvenil, do inglês e do espanhol.

A ilustradora

Anna Cunha nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1985. É graduada em Artes Plásticas pela UEMG e pós-graduada em Ilustração pela Escola de Disseny i Art, da Universitat Autònoma de Barcelona.

Ilustrou dezenas de livros publicados no Brasil e no mundo, com títulos selecionados para o Catálogo de Bolonha e premiados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Foi finalista do Prêmio Jabuti, na categoria Ilustração, e recebeu menção honrosa no Prêmio João-de-Barro, na categoria Livro Ilustrado.

4) Um livro pra gente morar (48 p., R$ 39,90), de Silvia Oberg e Daniel Cabral

Casa é proteção, aconchego e segurança, tudo isso que nos ajuda a crescer e a sair para o mundo. A morada construída pelos autores com os poemas de José Paulo Paes, Elias José, Sérgio Capparelli, Roseana Murray, Ricardo Azevedo, Ferreira Gullar, Eloí Elisabet Bocheco, Alexandre Azevedo, Fernando Paixão, Paulo Leminski, Henriqueta Lisboa e Sylvia Orthof oferece aos leitores um outro olhar sobre as miudezas do cotidiano, reinventando-as em poesia.

Nessa construção, somos habitados pelos versos, ao mesmo tempo que os habitamos, com seus ritmos e melodias, delicadezas e divertidas brincadeiras.

Prêmios e destaques

– Finalista do Prêmio Nami Concours 2018 – Nami Island International Illustration Concours, Coreia do Sul

– Selo Distinção Cátedra Unesco de Leitura 2018 – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

– Selo Altamente Recomendável 2019 – Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ)

– Prêmio 30 Melhores Livros Infantis do Ano, 2019 – Revista Crescer

– Selecionado para o catálogo brasileiro apresentado na Feira do Livro Infantil de Bolonha 2019, na Itália

– Menção Honrosa para o editor 2019 – Bienal de Ilustração de Bratislava, na Eslováquia

A organizadora

Silvia Oberg é graduada em Letras pela PUC-Campinas, especialista em Literatura Portuguesa pela Universidade de Coimbra, Portugal, mestre e doutora pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

Atua como pesquisadora nas áreas de literatura, leitura e mediação cultural e colabora para veículos especializados na área da educação. Já foi curadora, autora e adaptadora de coleções da Folha de S.Paulo. Desenvolveu atividades na Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato.

O ilustrador

Daniel Cabral nasceu em Ribeirão Preto (SP) e se dedica ao público infantil. Cursou Escultura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, em Curitiba. Em 2010, com Arapuca, foi indicado ao Prêmio Jabuti, na categoria Ilustração de Livro Infantil ou Juvenil.

5) Ninanão (48 p., R$ 49,90), de Daniela Galanti

Nina é uma criança que, ao contrário de suas amigas, de sua mãe e das mães de suas amigas, não gosta da cor rosa e de muitas outras coisas que, dizem, foram feitas para as meninas.

Em uma narrativa bem-humorada, assistimos à irreverência de Nina, que, com delicadeza e coragem, insiste em escolher seus próprios caminhos. O livro é feito com palavras e imagens, e suas poucas cores – preto, cinza, rosa e azul – intensificam os sentidos sugeridos pelo texto verbal, convidando os leitores a uma história que se renova a cada leitura, quando novos detalhes e sua relação com o que está sendo contado se apresentam.

Prêmios e destaques

– Selo Distinção Cátedra Unesco de Leitura 2021 – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

– Selo Altamente Recomendável 2022 – Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ)

A autora

Daniela Galanti cresceu com o lápis na mão. Em suas cartas ao Papai Noel, sempre o mesmo pedido: uma caixa de lápis de cor, por favor.

Em 2006, uma semente muito especial nasceu em seu próprio jardim. Ali começou sua história com os livros infantis. Não lia apenas para Miguel, seu filho, mas se encantava junto pelas palavras e por todas aquelas ilustrações maravilhosas. Queria desenhar além das paisagens. E de lá pra cá não parou mais de estudar e pesquisar sobre esse universo.

6) A bola do vizinho (36 p., R$ 39,90), de Raquel Matsushita

Duas crianças brincam sozinhas em seus quintais vizinhos, mas uma bola nas mãos do menino promove uma curiosa aproximação com a menina, que até então estava do outro lado da cerca. O que poderia ser um jogo mostra-se uma grande disputa em torno do tamanho da bola, que nas mãos de um e outro vai se apresentando em versões cada vez maiores e mais coloridas.

Narrada com fotografias e ilustrações, em um bonito jogo de cores, a história apresenta uma surpreendente reviravolta, transformando a concorrência entre os dois em gargalhadas e encontro de verdade.

Prêmios e destaques

– Finalista do Prêmio João-de-Barro 2015, na categoria Livro Imagem – Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte

– Selecionado para o catálogo brasileiro apresentado na Feira do Livro Infantil de Bolonha 2016, na Itália

A autora

Raquel Matsushita nasceu em São Paulo. É designer gráfico e ilustradora. Graduou-se em Publicidade e Propaganda pela Universidade Metodista de São Paulo e especializou-se nos cursos de Design Gráfico, Cor e Tipografia na School of Visual Arts, em Nova Iorque.

Tem trabalhos premiados na Bienal de Design Gráfico de 2015. Participou do catálogo da Feira de Bolonha em 2016 e 2017. Venceu dois prêmios Jabuti e os prêmios da Biblioteca Nacional e da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.