Colégio Santa Marcelina de Botucatu implementa projetos focados em sustentabilidade para conscientização dos estudantes

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Instalação de cisternas para a captação de água e de sistema fotovoltaico tornaram-se objetos de estudo em sala de aula

Não é novidade que, nos últimos anos, questões relacionadas à sustentabilidade têm se tornado o centro de discussões em todo o mundo. No Brasil o cenário não é diferente e, segundo o Instituto Trata Brasil, o país desperdiça 39,2% de toda a água potável captada, o que seria suficiente para abastecer mais de 63 milhões de brasileiros em um ano.

Diante deste contexto, empresas e instituições têm adotado medidas para contribuir com a diminuição dos efeitos da ação do homem no meio ambiente, como é o caso do Colégio Santa Marcelina de Botucatu. Em 2019, com foco em reutilização para a economia de água, foram instaladas três cisternas, com capacidade de 10 mil litros cada. Já em 2020, o colégio adotou o sistema de energia solar, com retorno de 100% em economia de energia.

“No total, contamos com 270 placas que geram energia para todo o colégio e para a Obra Madre Marina Videmari. A economia é tanta que, por vezes, a energia que sobra é armazenada para o próximo mês. A utilização do modelo fotovoltaico, além de contribuir para a produção renovável de energia, reduz a pressão sobre os recursos hídricos do país, que são utilizados para produção de energia hidrelétrica. Já com relação às cisternas, conseguimos reutilizar a água das chuvas para regar as hortas, os jardins e o pomar, além de utilizar na limpeza do prédio”, comenta Irmã Marizete Habowski, diretora administrativa do colégio.

A sustentabilidade na grade escolar

Além de toda a economia, esses sistemas são utilizados dentro do ambiente de ensino, contribuindo para a aprendizagem dos estudantes. No Ensino Fundamental I, o tema de sustentabilidade é trabalhado na disciplina de ciências e, no Ensino Fundamental II, as questões relacionadas ao meio ambiente são tratadas conforme o conteúdo, ou até mesmo, como pautas trazidas pela turma, levantando pontos para reflexão e conscientização.
“Na disciplina de Trilhas do 6º ano, por exemplo, os estudantes estão trabalhando os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU, realizando pesquisas sobre os objetivos escolhidos para, posteriormente, apresentarem uma atividade prática. Enquanto isso, a 1ª série do Ensino Médio, tem desenvolvido conteúdos para a disciplina de Geografia que abordam questões de energia e sustentabilidade. Na 2ª série, por exemplo, o consumo de energia elétrica é estudado na disciplina de física”, esclarecem as Coordenadoras Pedagógicas Paula Bérgamo (Ensino Fundamental Anos Iniciais) e Camila Rossi (Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio).

De acordo com a Irmã Fátima Souza, o Colégio Santa Marcelina de Botucatu entende que o futuro depende das ações do presente e, por isso, adota práticas pedagógicas que vão além da sala de aula. Desta forma, conecta-se com as propostas emergenciais da Agenda 2030 e do Pacto Educativo Global, os quais conclamam para se criar uma mobilização mundial de pessoas e instituições, capazes de gerar uma mudança de mentalidade pela educação. “A transformação ocorre por meio de uma educação inclusiva e o desenvolvimento sustentável, provocando uma profunda conscientização da necessidade do cuidado com a vida sustentável no planeta”, conclui.

Sobre o colégio Santa Marcelina
O Instituto Internacional das Irmãs de Santa Marcelina foi fundado em 1838 pelo Beato Luigi Biraghi, com o auxílio de Marina Videmari, em Milão, na Itália. Dedicada à educação, à saúde e à assistência social, a Congregação difundiu-se globalmente a partir da instituição de colégios, hospitais e obras sociais.
Atualmente, presente em 8 países, espalhados por 3 continentes, e em 17 municípios e 9 estados brasileiros, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Tocantins, o Instituto segue com a missão de levar adiante, com empenho e entusiasmo, a educação, a formação, a cura e a construção do ser humano íntegro e da sociedade. Tudo isto alinhado à uma metodologia inovadora de aprendizagem, alinhada às principais tendências do mercado educacional.