Empresas poderão adquirir selo ESG que preserva florestas da Amazônia e apoia diversos projetos sociais da região. Campanha de lançamento estreia nesta segunda-feira (19/09).
A startup britânica-brasileira DaX Green e a Reag Investimentos, uma das maiores gestoras independentes do país, estão lançando uma plataforma de tokenização de ativos focados na pauta ESG. Ela nasce com o Token de Preservação Greener (TPG), que compensa as emissões de carbono de empresas com a conservação de uma vasta área de floresta nativa, e, em breve, terá outros ativos de preservação ambiental.
Em pré-venda, o TPG já pode ser adquirido por empresas que querem reforçar suas práticas sustentáveis na plataforma https://begreener.io/. A comercialização oficial do ativo está marcada para 19/9, quando ele começará a rodar dentro do Polygon – um protocolo que permite construir e conectar blockchains que sejam compatíveis com a rede Ethereum.
Gustavo Ene, que esteve à frente da Secretaria da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação e da Secretaria de Desenvolvimento da Infraestrutura do Ministério da Economia até fevereiro deste ano, é o novo presidente-executivo da Greener e responsável pela operação. O token tem como objetivo garantir a preservação de 106 mil hectares de vegetação nos estados do Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia – onde vivem mais de 2 mil espécies de animais em um vasto bioma, e, ainda, apoiar 17 projetos sociais que atuam nas áreas.
Seus ativos garantem às empresas participações diretas nas ações sustentáveis e manutenção de um ecossistema, permitindo à empresa que possui o TPG a certificação e selo ESG e a consequente conservação da floresta amazônica já existente. “Estamos dando origem a um carbono verde que possui um lastro real em um ativo vivo. Um token equivale a uma tonelada de CO2 efetivamente estocada no bioma preservado, ou seja, cada um deles corresponde a um carbono que, pelo serviço de conservação prestado, não se transformou em poluição, criando uma possibilidade ao mercado ESG de desenvolver produtos de forma transparente, alavancando por meio de ferramentas inovadoras de finanças e tecnologia e, ainda, utilizando blockchain”, destaca Gustavo Ene, presidente-executivo da Greener.
O uso da tecnologia do blockchain, voltado para o mercado cripto, faz com que todo o processo de compensação seja seguro, rápido e transparente. Logo, quem precisa compensar suas emissões adquire o token e na outra ponta os projetos sustentáveis têm a garantia de que serão mantidos, pois, além de rastreável, a Greener usa um sistema homologado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Os ativos que dão lastro ao TPG contam com certificações da Suíça – Société Générale de Surveillance (SGS) em ESG, além de terem metodologia do token revalidada pela Ernst & Young e auditada pela PWC Brasil.
Estimativas iniciais apontam que o TPG vai conservar 34 milhões de m³ de madeira em pé (floresta) e a colocação de 74,2 milhões de toneladas de ativo de carbono verde em circulação, resultantes do processo de preservação ambiental, esta última considerada entre as maiores do mundo.
“Acreditamos nessa proposta de tokenização de ativos verdes, pois sabemos o quanto essa iniciativa fará a diferença na vida das empresas e das pessoas”, destaca Felipe Saraiva Russowsky, um dos estruturadores do projeto e presidente do Conselho Greener
Comunicação – O lançamento do projeto contou com a agência GS, que desenvolveu um plano de comunicação assinando branding, planejamento, mídia online e social media. Além da GS, o projeto ainda contou com a colaboração da FSB Comunicação para o desenvolvimento de toda assessoria.
O posicionamento de Greener traz o conceito “A floresta em pé vale mais do que a floresta derrubada.”, que conecta o criptoativo com a possibilidade de um mundo mais verde, através da preservação ambiental e práticas sustentáveis.
Greener tem diversos pontos de contato além do seu site, como instagram (@greenertoken), linkedin e twitter.