Segundo a descrição do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), o terapeuta ocupacional é um agente da saúde, “com formação acadêmica superior, capacitado para atuar em todos os níveis de atenção” à vida saudável. Ele auxilia no tratamento, prevenção, habilitação e reabilitação, de indivíduos de todas as idades, que apresentam dificuldades para fazer coisas comuns, de rotina, seja em atividades pessoais ou profissionais.
A pedagoga Aline Godoy, 34 anos, já fez acompanhamento com um terapeuta ocupacional. As sessões foram realizadas quando ela era adolescente, mas os resultados estão presentes até hoje, como ela conta:
“Os trabalhos feitos durante aquela época me trouxeram mais planejamento e estruturação que eu sinto até hoje. Acho que as ações aplicadas foram bem pensadas e por isso acredito que deu certo”.
Em outras palavras, o terapeuta de Aline avaliou o quadro e a partir dele montou um projeto terapêutico indicado para o caso. O fato de o atendimento ter sido fornecido por uma pessoa capacitada gerou as melhorias desenvolvidas pela jovem, que hoje diz se sentir mais à vontade e feliz psicologicamente e socialmente.
“Antes eu estava muito ansiosa, queria estar na companhia de qualquer um, não importa quem fosse. De lá para cá isso mudou. Não me sinto desconfortável em estar sozinha, por exemplo. Consigo passar bem mais tempo comigo mesma sem me auto sabotar”.
Para Laura Carmorna, coordenadora do curso de terapia ocupacional, da UNIASSELVI, a formação acadêmica adequada afeta não só o acadêmico, mas a comunidade em geral:
“Se o profissional não tiver estudado com qualidade, em uma instituição séria, comprometida, ou até mesmo, atuar sem ter a capacitação, isso pode resultar em tratamentos e atendimentos equivocados. E isso em um contexto social pode trazer muitos desafios e prejuízos tanto para pacientes como para quem convive com eles.”
Quando procurar um terapeuta ocupacional
Qualquer cidadão que identifique em si, ou em alguém, dificuldades na execução de tarefas cotidianas, pode procurar pelo auxílio do terapeuta ocupacional. Se coisas que eram feitas de forma comum, natural e passaram a se tornar empecilhos, tarefas desgastantes, pode ser um sinal de alerta. Algumas situações “clássicas” são: criança com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor; adultos que sofreram tiveram membros amputados; transtornos mentais, como depressão, por exemplo.
Diferenças em relação à fisioterapia
Enquanto a fisioterapia trata especificamente dos movimentos, da parte motora do corpo humano, a terapia ocupacional vai além. Pois dependendo do método necessário, ela trabalha também o psicológico. A técnica é voltada para o bem-estar completo do ser humano, seja no físico como no psíquico.
Locais onde o profissional pode atuar
As oportunidades para o terapeuta ocupacional vão além do atendimento em domicílio e online. É possível trabalhar em diferentes espaços como, por exemplo:
- Ambulatórios;
- Clínicas;
- Creches e escolas;
- Comunidades terapêuticas;
- Consultórios;
- Empresas;
- Instituições de Ensino Superior (IES);
- Hospitais Gerais;
- Projetos Sociais Oficiais;
- Órgãos de controle social;
- Sistemas Prisionais.
Além disso, depois de formado é possível se especializar em diversos ramos como: acupuntura; contextos hospitalares, sociais e escolar; gerontologia; saúde da família e saúde mental.
Graduação na área
A UNIASSELVI oferece o curso superior de terapia ocupacional, na modalidade de ensino a distância (EAD). Em todas as graduações do campo da saúde, os alunos têm acesso ao Laboratório Virtual de Saúde – ambiente que retrata com fidelidade todas as funções e equipamentos necessários para o atendimento – e aos simuladores práticos.
O EAD é semipresencial de verdade com um tutor exclusivo por turma para coordenar atividades e tirar dúvidas no polo ou virtualmente. Através do Portal do Aluno da UNIASSELVI, batizado de Gioconda – Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) – é possível acessar vídeos, conteúdos, avaliações, MasterClass, notas e serviços administrativos. Ele pode ser usado no computar, tablet ou celular.
No caso do smartfone, ao baixar o UNIASSELVI Leo App, a navegação dentro do aplicativo é patrocinada pela Instituição. Assim, além de receber conhecimento, o acadêmico também economiza.
*Com informações de COFFITO, Quero Bolsa e UOL
Por Redação UNIASSELVI