Hailton Santos*
Nem todos os varejistas no Brasil contam com uma área ou investem em prevenção de perdas de maneira eficiente. Pasmem, alguns deles, geralmente os de pequeno porte, acreditam que nem há necessidade. A eles, ou a qualquer outro varejista, alerto que com as margens cada vez mais apertadas por conta do aumento da concorrência e da disputa pela renda do consumidor, diminuir as perdas pode significar uma questão de sobrevivência para o seu negócio.
Segundo a 5ª Pesquisa Abrappe de Perdas no Varejo Brasileiro os segmentos de supermercados, esportes, magazines e eletromóveis registraram em 2021 um crescimento nos índices de perdas em comparação a 2020. No setor supermercadista as perdas aumentaram de 2,10% para 2,15%. No varejo de artigos esportivos saíram de 0,99% para 1,12%, no de magazines saltaram de 0,91% para 0,94% e no de eletromóveis foram de 0,11% para 0,26%.
Diante de números tão alarmantes, os varejistas têm desde já, e de olho no desempenho do segundo semestre, a oportunidade e a necessidade de refletir e colocar em prática ações relativas à prevenção de perdas, que evidentemente têm origens diversas, como erros operacionais, administrativos, furtos, quebras operacionais e fraudes. Analisá-las e atacá-las é tarefa essencial, mas é preciso ter atitude e adotar a cultura de prevenção de perdas, com apoio da diretoria, levá-la aos funcionários de todas as áreas e mostrar a sua importância.
Um detalhe importante é que o segundo semestre guarda as melhores datas de vendas do varejo brasileiro. Agora em agosto ocorre o Dia dos Pais, em outubro acontece o Dia das Crianças, em novembro tem a Black Friday e dezembro, claro, o Natal. São nesses períodos de grandes movimentações que aumentam os furtos em lojas e as fraudes nos PDVs, extravio de mercadorias, atrasos nas entregas e avarias no armazenamento e transporte de produtos.
Para diminuir as perdas e principalmente manter a lucratividade do negócio, o varejo, que trabalha com margens reduzidas próximas de 2%, tem à disposição uma série de soluções que auxiliam na proteção de produtos, garantem a segurança da loja, além de facilitar a gestão e o controle das equipes operacionais e de vendas.
Os níveis de perda, como já vimos até pelos próprios números da Abrappe, variam enormemente de acordo com o ramo de atividade. Mas a perda é inaceitável em qualquer parte do mundo e seja qual for o setor do varejo, porém, praticamente impossível de ser evitada. Se eliminá-la é virtualmente impossível, cabe ao varejista torná-la mínima. Então, mãos à obra, o segundo semestre já começou.
*É diretor Comercial da Gunnebo Cash Management, uma empresa que integra a Sesami Company
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SOBRE A GUNNEBO CASH MANAGEMENT (www.gunnebo.com.br)
Com sede na Suécia, e presente em 28 países, a Gunnebo Cash Management é referência no desenvolvimento de soluções efetivas e inovadoras para segurança, produtividade e gestão nos segmentos de varejo, bancos e transporte massivo. A empresa atende redes varejistas em todo o país, como Carrefour, GPA, Sonda, Nordestão, Super Nosso, Koch, Coop, C&A, Riachuelo, Marisa, Centauro, RaiaDrogasil, DPSP, Farmácias Pague Menos, Lojas Americanas, Magazine Luiza, etc.
SOBRE A SESAMI (https://www.sesami.io/)
A Sesami Management Technologies Corp. é uma recém-criada fruto da união da sueca Gunnebo Cash Management e da norte-americana Tidel em 2022. Com capacidade para atendimento global, a Sesami é uma plataforma aberta, integrada e sofisticada de business intelligence (BI) que oferece serviços personalizáveis, incluindo software, dispositivos inteligentes e serviços gerenciados para ecossistemas de caixa de ponta a ponta e operações de automação de PDV.
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