A queda de temperatura acentuada nas estações mais frias do ano (outono e inverno), provoca o aumento da circulação de novos vírus e bactérias, que resultam na elevação dos casos de doenças respiratórias.
Além do maior número de casos de gripe, resfriados, rinites, sinusites, pneumonia, vive-se a expectativa e acompanhamento para possível aumento de infectados pelo novo coronavírus (Covid-19), devido as diversas variantes que tendem a surgir nessa época do ano.
Além da importância de nos prevenirmos, mantendo ambientes arejados, organismo hidratado, lavar as mãos com frequência e estar em dia com as vacinações, o uso de máscaras de proteção continua sendo um importante e eficaz aliado na prevenção e disseminação das doenças respiratórias.
Embora pouco comum em nosso país, o uso de máscaras é algo corriqueiro e faz parte do cotidiano da população asiática, desde os tempos da gripe espanhola, ocorrida em 1918. O comportamento ainda é novo no Brasil, mas essencial para se proteger e evitar a proliferação de doenças como o Sarampo, que recentemente sofreu aumento vertiginoso de casos.
Em termos comparativos, em 2020, no auge da pandemia, foram registrados no estado de São Paulo apenas 5 casos da doença. O baixo número de infectados é atribuído ao uso de máscaras.
Apesar da liberação no uso obrigatório do item, nota-se uma mudança no comportamento, ainda que tímida, dos brasileiros. Auxiliando como uma barreira, a correta utilização evita a transmissão por gotículas que saem da boca e do nariz quando conversamos, tossimos ou espirramos, que são impedidas de adentrar na parte de dentro da máscara.
Objeto que se tornou indispensável pro nosso dia a dia, dados comprovam que as máscaras foram responsáveis por evitar milhares de mortes durante a pandemia do Covid-19, principalmente no momento em que não existiam imunizantes contra o coronavírus.
Importante reforçar que a medida é efetiva somada aos hábitos diários de higiene, como a lavagem de mãos com água e sabão ou álcool 70%.
Ressalta-se também que a recomendação de uso continua, pois, após os altos índices de vacinação, muitas pessoas infectadas pelo coronavírus não apresentam sintomas características da doença, mas a transmitem da mesma forma, colocando em risco amigos e familiares.
A orientação destina-se também a idosos e grupos prioritários, como gestantes, pessoas com deficiências, comorbidades, trabalhadores da área da saúde, que estão mais expostos, e em toda rede hospitalar, como clínicas, e consultórios.
A máscara é extremamente segura, mas é sempre bom lembrar que a eficiência também está associada à sua correta higienização e utilização, tapando nariz e boca.
*J.A.Puppio é empresário e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”. www.grupoairsafety.com.br