Os principais sintomas são, febre e manchas vermelhas no corpo
A doença infecciosa aguda, grave e altamente contagiosa, pode evoluir com complicações e óbito, atingindo principalmente as crianças de até cinco anos. Manter a vacinação em dia é a principal indicação de prevenção das autoridades de saúde.
A professora do curso de Enfermagem da Unopar, Monica Okada, explica que a pandemia da covid-19 pode ter interferido na busca pela vacinação contra o sarampo. Além disso, os boletins epidemiológicos divulgados apontam baixa na procura durante o período de isolamento social. “O momento é de se vacinar, essa é a principal forma de se proteger contra o sarampo”, diz.
No mês de maio, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) iniciou a campanha de vacinação contra a doença, com a vacina tríplice viral, que foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1992, com o objetivo de controlar os surtos de sarampo, reduzir internações, complicações e óbitos. Okada avalia que a imunização da população é o que interrompe a circulação ativa do vírus.
Sintomas
O sarampo causa, principalmente, manchas na pele, que começam na cabeça e descem até os pés; tosse; irritação nos olhos; secreção nasal ou entupimento do nariz e muita febre. “O vírus fica incubado por até 12 dias. É importante evitar o contato com outras pessoas e buscar orientação médica o quanto antes”, orienta a docente.
“A transmissão acontece pelo contato entre os indivíduos, por meio de espirros, fala ou respiração. O contágio é alto em ambientes fechados, por isso, é preciso manter-se alerta para identificar a doença e interromper a transmissão, ou descartar outras enfermidades que tenham sintomas parecidos”, alerta Okada.
A docente comenta ainda que a doença é grave e pode causar aborto em grávidas, se contraírem o sarampo durante a gestação, ou parto prematuro. Além disso, qualquer pessoa que se contagiar pode ficar com sequelas como, cegueira, surdez, entre outras.