Jornadas mais flexíveis, espaços que estimulam a criatividade e a convivência e a consolidação de uma cultura virtual nas organizações são apenas algumas das mudanças aceleradas pela pandemia; o futuro já chegou e exige agilidade na adaptação aos novos tempos. A Universidade americana — Ambra University — que atua a mais de 10 anos online e com equipes remotas em todo o mundo detectou aumento da procura por empresas.
A pandemia mudou o mundo do trabalho, acelerou tendências que já vinham se formando e trouxe novas soluções para necessidades que se tornaram mais urgentes. O período de home office forçado fez muita gente repensar o papel do trabalho na vida, questionar alguns conceitos, rever rotinas e buscar um propósito que vai além da satisfação profissional. Esta nova realidade já impacta empresas em todo o Brasil e no exterior.
Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e pela Fundação Instituto de Administração (FIA) mostra que a intenção dos brasileiros de permanecerem trabalhando em casa só cresce. De acordo com o levantamento, 73% das pessoas estão satisfeitas com o trabalho de casa. Mas esse número cresce para 78% quando se considera a intenção de manter a mesma rotina após a pandemia, ante 70% no ano passado. Já o número de trabalhadores que querem voltar aos escritórios diariamente caiu de 19% para 14%. O porcentual dos indiferentes também recuou, de 11% para 8%.
O brasileiro Alfredo Freitas, que é especialista em educação e tecnologia há 20 anos e dirige a universidade americana — Ambra University — afirma que a instituição detectou aumento da procura de empresas interessadas na expertise da instituição no ambiente virtual para preparo da atuação de equipes online.
“Nos últimos dois anos vimos algumas empresas errando no virtual por falta de preparo para atuar com equipe remota. Na Ambra, trabalhamos há mais de 10 anos com equipe em diversos países, essa nossa experiência nos tornou uma referência na digitalização de procedimentos e treinamentos online de equipes”, explica Freitas.
Outra pesquisa encomendada pela organização Sodexo confirma o cenário e revela que 92% dos trabalhadores brasileiros querem permanecer no modelo remoto. Freitas explica que driblar o preconceito com a possibilidade de atuação profissional online é requisito fundamental para as empresas que desejam apostar neste novo formato de trabalho.
“Infelizmente ainda há muito preconceito com estudo e trabalho remoto. De modo geral ainda se acredita na falsa crença de que não é possível aprender e atuar de forma satisfatória via internet. Os empresários precisam compreender que este modelo de atuação, cada vez mais remoto, veio para ficar e que as pessoas não devem retornar a lógica totalmente presencial pré-pandemia”, explica o especialista.
*Alfredo Freitas é pós-graduado em ‘Project Management’ pela Sheridan College no Canadá, graduado em Engenharia de Controle e Automação e Mestre em Ciências, Automação e Sistemas, pela Universidade de Brasília. O renomado profissional tem 20 anos de experiência em Tecnologia e Educação. É atualmente Diretor de Educação e Tecnologia da Ambra University. A Universidade americana é credenciada e tem cursos reconhecidos pelo Florida Department of Education (Departamento de Educação da Flórida) sob o registro CIE-4001. Além disso, a universidade conta com histórico de revalidação de diplomas no Brasil.