Sistemas automatizados, aliados a projetos de confinamento de racks, ajudam a evitar, inclusive, vazamento de informações, o que vai ao encontro a Lei Geral de Proteção de Dados.
Com a série de transformações que vêm ocorrendo dentro das empresas em função do cenário atual, como o trabalho híbrido e até mesmo um regime 100% Home Office, grandes corporações que utilizam redes corporativas, passaram a colocar como prioridade o fator segurança de seus data centers. No entanto, a pergunta que não quer calar, é: como garantir mais segurança às redes corporativas?
De acordo com o Supervisor de Vendas Corporativas da Fibracem, indústria brasileira especializada no setor de comunicação óptica, Adriano Rodrigues Fraga, o que certifica uma proteção de alto nível aos data centers é agregar ao projeto de confinamento de ar, subsistemas automatizados como os de controle de acesso, CFTV e de Combate a Incêndio.
Segundo ele, ao implantar estes mecanismos de controle de acesso, com biometria, cartão ou senha na entrada do confinamento e também nas portas dos racks instalados no interior do confinamento, por exemplo, dobra-se o grau de dificuldade para chegar aos servidores e dispositivos de storage, local onde as informações estão armazenadas, o que consequentemente reduz a possibilidade de acesso indevido ao data center, evitando paradas por quebra e, com isso, aumentando a vida útil dos equipamentos.
Adriano ressalta ainda, que grande parte desses subsistemas, como o de CFTV, o de detecção precoce e combate a incêndio, podem atuar de forma integrada por meio de uma plataforma de gerenciamento de eventos e também, através de um sistema de gerenciamento de infraestrutura de data centers, mais conhecido como Data Center Infrastructure Management (DCIM).
“Com isso, além de garantir que os equipamentos não sofrerão danos físicos, essas soluções podem assegurar, também, que os dados de diferentes indivíduos coletados e gravados no data center estejam ainda mais protegidos contra possíveis vazamentos e consequentemente compartilhamentos dessas informações de forma indevida, através da invasão física indevida aos locais onde estão instalados os equipamentos onde as informações estão armazenadas, o que vai ao encontro da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD”, explica.
Atenção aos níveis de segurança?
Para Adriano, atualmente existem algumas recomendações de projeto para a instalação dos subsistemas do data center e que dentre eles estão os sistemas de controle e monitoramento do data center, onde estão inseridas CFTV, Controle de Acesso e Combate a Incêndio.
“É fundamental saber que quanto mais elevada a classificação do data center (TIER 1, TIER 2, TIER 3 e TIER 4) maior serão os níveis de redundância, o que consequentemente aumentará os níveis de confiança e segurança da instalação”, esclarece.