O Rio de Janeiro é alvo de um ataque permanente, organizado por extremistas de esquerda, pelo populismo corrupto e pelo crime organizado e desorganizado.
A disposição de jogar o Rio no caos encontra apoio no projeto esquerdista de destruição da justiça criminal brasileira, em andamento desde meados dos anos 1980.
O capítulo mais recente dessa história, escrito em 2020, foi a suspensão das operações policiais nas comunidades por “razões sanitárias”.
É isso mesmo que você leu. O mais elevado tribunal do país determinou que a polícia do Rio só pode realizar operações em caso de “extrema necessidade” e com aviso prévio.
Quem mora no Rio sabe que bandidos realizam operações com frequência e sem aviso. Com a suspensão das operações policiais, esses criminosos – principalmente as tropas do narcotráfico, compostas por sociopatas sem moral, ética, empatia ou vergonha – perderam qualquer limite.
As 1.400 comunidades do Rio viraram refúgio para criminosos de todo país. É difícil imaginar que esse resultado não fosse imaginado pelas pessoas responsáveis pela decisão de suspender as operações.
Essa suspensão foi determinada em resposta a uma ação proposta ao STF pelo Partido Socialista Brasileiro, apoiado pela Defensoria Pública do Estado do Rio e por uma série de ONGs do lucrativo e midiático ecossistema dos “direitos humanos”.
E cariocas e fluminenses que se explodam. A polícia e o governo do estado que se virem. Os moradores das comunidades que abaixem a cabeça e sirvam de bucha de canhão para o narcotráfico. Esse é o resumo, em português claro, da mensagem enviada por essa decisão.
Uma das consequências foi o fortalecimento das facções do narcotráfico que mantêm, no Rio, suas bases logísticas. Operações policiais recentes, uma no Jacarezinho e outra na Vila Cruzeiro, ao invés de encontrar criminosos, encontraram batalhões de narco guerrilheiros armados com granadas e fuzis, e usando roupas táticas e botas de combate.
Foi grande o número de criminosos mortos, como seria inevitável. As equipes que conduziram essas operações, a CORE e o BOPE são, provavelmente, as duas equipes mais bem treinadas da polícia no Brasil.
Sorte nossa, azar dos traficantes e vergonha para o Rio.
Nada é mais impressionante, nesse cenário, do que a apatia da maioria dos políticos e a quase totalidade das lideranças civis, empresariais, culturais e de mídia do Rio de Janeiro.
Para infinita vergonha do cidadão de bem, a maioria das figuras de relevo da sociedade do Rio escolheu a indiferença e o silêncio – ou, pior ainda, embarcou na nave insensata da bandidolatria.
Esse grupo, liderado por “especialistas” que nada sabem, aplaudiu a suspensão das operações e chorou a morte dos bandidos, acusando os policiais de cometerem “chacina” e até apoiando a construção de um inacreditável monumento em memória dos criminosos do Jacarezinho.
Esse comportamento sinaliza mais do que apatia, covardia, oportunismo político e falta de discernimento moral. Ele mostra que a destruição da justiça criminal brasileira –parte central do projeto político de poder da extrema esquerda – encontrou no Rio de Janeiro seu solo mais fértil.
O cenário diante de nós é trágico.
Temos um Congresso ineficaz na produção de legislação penal, um Judiciário cada vez mais dominado pelo ativismo judicial de caráter político-partidário, e a presença, em posições chaves da República, de extremistas de esquerda obcecados com o poder totalitário a qualquer custo.
As únicas luzes no fim do túnel são um Presidente da República que se posiciona de maneira firme em clara, em defesa da lei e da ordem, e a existência de forças policiais, civis e militares, que nos protegem do caos absoluto.
Somos salvos por essa polícia, bem-preparada e combativa, que a despeito de tudo e de todos, se mantém fiel à sua missão.
Se o Rio de Janeiro ainda não mergulhou no caos completo – levando, junto, uma boa parte do Brasil – é devido a esses policiais.
É a eles que devemos saudações e as mais altas honrarias.
Parabéns aos policiais do Rio de Janeiro. Parabéns ao BOPE e à CORE.
Força e honra.
Falcão sempre.
E que a elite do Rio de Janeiro consiga, um dia, superar a covardia, a deficiência moral e a apatia.
Texto de Roberto Motta, Engenheiro Civil pela PUC-RJ, Mestre em Gestão pela FGV-RJ e tem cursos do programa de MBA da George Washington University. Roberto tem mais de 30 anos de experiência como executivo em grandes empresas, incluindo 5 anos como consultor do Banco Mundial nos EUA. Conheça as obras do autor!