Ser pioneira em ‘coaching’ de biotecnologia no Brasil. A nova missão da Superbac é a de desenvolver e produzir microrganismos ‘do bem’ que sejam capazes de atuar em processos industriais, agregando sustentabilidade e melhorando a competitividade de empresas dos mais diversos segmentos.
A customização inédita no país, em grande escala, de processos específicos de desenvolvimento biotecnológico, passou a ser possível com a inauguração do Superbac Innovation Center, em Mandaguari (PR), no final do ano passado. Trata-se de um complexo de inovação, com laboratórios de última geração, onde 70 pesquisadores atuam em projetos que envolvem um ciclo completo, na mais moderna biofábrica da América Latina: da bioprospecção, aos processos de desenvolvimento, escalonamento em planta piloto e elaboração do produto final, pronto para atender às necessidades mais específicas das indústrias.
A alta demanda de novas consultas e as pesquisas, já em andamento, para empresas de setores, como os de: agronegócio, cosméticos, alimentação humana e animal, papel e celulose, saneamento, soluções ambientais e óleo e gás, apontam para um futuro promissor e um 2022 agitado nesse novo modelo de negócios de prestação de serviços da Superbac. De acordo com projeções, a expectativa é de que nos próximos três anos, os setores além do agronegócio, passem a representar 35% de seu faturamento e, em 10 anos, ultrapasse 50%.
“Somos a única biotech no Brasil com capacidade para desenvolver e produzir, em grande escala, microrganismos capazes de substituir insumos químicos, imprimindo soluções sustentáveis. Diversas empresas globais já veem em nosso Innovation Center, uma celeiro seguro na América Latina. Estamos otimistas, pois o céu é o limite para a biotecnologia”, comenta Giuliano Pauli, diretor de inovação da Superbac.
Curadoria de bactérias, na prática!
Imagine uma indústria alimentícia que queira substituir conservantes químicos por biológicos, em uma linha específica de alimentos. O produto ganha valor ao se tornar mais natural e, em alguns casos, tem seu tempo de prateleira estendido. Na indústria de cosméticos microrganismos ”constroem” fragrâncias, corantes e emulsificantes sustentáveis. Ou ainda, as bactérias ‘do bem’ são convocadas para entrarem no local de químicos, em um cosmético utilizado para limpeza de pele. São exemplos da versatilidade da biotecnologia.
Entram nesse portfólio de possibilidades, por exemplo, a elaboração de probióticos, de biodefensivos, de fertilizantes, de enzimas, de proteínas, de metabólitos de origem microbiana e até de IFA’s que contribuam no desenvolvimento de vacinas.