As possibilidades de um cessar-fogo na Ucrânia por vias diplomáticas são cada vez mais complexas e improváveis na visão de especialistas, mas as negociações de paz não são a única missão da diplomacia em situações de conflito. Às vésperas do Dia do Diplomata, comemorado em 20 de abril, a coordenadora do curso de Relações Internacionais do UniCuritiba, Patrícia Tendolini, fala das habilidades necessárias a quem deseja seguir a carreira.
Em tempos de guerra, uma das funções do diplomata é oferecer apoio consular aos cidadãos que estão na área de conflito. Um exemplo foi a operação de resgate e repatriação de brasileiros que se encontravam na Ucrânia após a invasão russa – uma ação que envolveu o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Defesa.
“A diplomacia é multifacetada, não só no aspecto político das negociações de um acordo de paz, mas também no apoio aos cidadãos. Ao longo da carreira, o diplomata representa o país perante outras nações e lida com assuntos dos direitos humanos, meio ambiente, temas sociais, energia, educação, promoção cultural, promoção comercial e cooperação”, explica a professora.
Para seguir a carreira diplomática, além de se formar em um curso superior em qualquer área é preciso passar na prova de Admissão à Carreira Diplomática, realizada pelo Instituto Rio Branco. A função exige conhecimentos e habilidades em diversas áreas, muitas das quais são a base do curso de Relações Internacionais.
Carreira desafiadora
Ciência Política, Economia, Direito, História e Geopolítica são temas fundamentais para a carreira diplomática. Além disso, a atividade requer fluência em outros idiomas, habilidade em comunicação, capacidade de adaptação a diferentes contextos, conhecimento sobre legislação nacional e internacional e, evidentemente, excelente capacidade de negociação.
Referência nacional na área, o curso de Relações Internacionais do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das principais organizações de ensino superior do país – tem egressos na diplomacia, entre eles Hugo Freitas Peres, que atua na Embaixada do Brasil em Londres e Bruno Quadros e Quadros, atualmente na Embaixada do Brasil no Vaticano.
De acordo com Patrícia Tendolini, o curso de Relações Internacionais tem o currículo mais próximo do que é exigido no concurso de Admissão à Carreira de Diplomata. “Essa graduação também proporciona maior transversalidade e maior versatilidade entre os diferentes conhecimentos de História, Ciência Política, Direito, Economia e Geopolítica exigidos.”
Seja em tempos de guerra ou não, continua a professora, o trabalho do diplomata é de extrema importância para o país. “A atividade exige empenho na promoção comercial do país no exterior, na análise política da situação interna e da política externa de um determinado país e na informação sobre isso para o ministério, assim como na promoção cultural e na promoção de parcerias na área tecnológica.” Atualmente, o Brasil tem 134 representações no exterior e 197 embaixadas e consulados estrangeiros no país.
Sobre o UniCuritiba
Com mais de 70 anos de tradição e excelência, o UniCuritiba é uma instituição de referência para os paranaenses e reconhecido pelo MEC como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais. Conta com mais de 40 opções de cursos de graduação, em todas as áreas do conhecimento, além de cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.
Possui uma estrutura completa e diferenciada, à disposição dos seus mais de 6 mil estudantes, com dois campi (Milton Vianna Filho e Pinheirinho) e mais de 60 laboratórios. Com professores mestres e doutores que possuem vivência prática e longa experiência profissional, o UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.