Telegram conta ao STF as 7 medidas que adotou para combater Fake News

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Para quem não sabe, o Telegram recentemente foi notificado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e o ministro Alexandre de Moraes determinou que as operações do aplicativo mensageiro fossem bloqueadas no país devido ao descumprimento de decisões judiciais anteriores. Ao receber a notícia de que seria bloqueado no Brasil, o serviço entrou em contato com o STF, afirmando que estaria disposto a colaborar.

Com isso, Moraes enviou uma lista de cinco pendências, com um prazo de 24 horas para que as medidas fossem cumpridas. Na lista, havia uma demanda para que o Telegram informasse “todas as providências adotadas para o combate à desinformação e à divulgação de notícias fraudulentas”. Como resposta às providências solicitadas por Moraes, a empresa detalhou sete medidas que vem tomando para esta finalidade, além de confirmar o cumprimento das outras pendências. Isso fez com que Moraes revogasse o pedido de suspensão do aplicativo. 

 

Fake news

 

As fake news vêm sendo bastante combatidas nos últimos tempos, principalmente neste ano de eleições. Mesmo assim, os usuários precisam estar atentos às informações encontradas na internet, já que nem sempre é possível confirmar a sua veracidade.

Isso é semelhante com sites e emails desconhecidos, que devem ser evitados a todo o custo por questões de segurança. Alguns sites como o confiavel.com se dedicam a combater opções perigosas, mas o internauta precisa estar atento e colocar em prática medidas de segurança, como evitar clicar em links estranhos e adicionar informações pessoais sem verificar o site. O lado bom é que qualquer um pode se sentir seguro nos sites listados na plataforma de análises confiavel.com, que avalia serviços do ramo da jogatina e de pagamentos. 

Quanto às notícias falsas, é possível se proteger e proteger os outros evitando o compartilhamento, verificando fontes e fazendo mais buscas sobre o tema em questão.

 

Sete medidas

Como dito, o Telegram disse que implementou sete medidas para combater a desinformação em sua plataforma. Primeiro, ele afirmou que passou a revisar todos os dias uma lista com os 100 canais brasileiros mais populares. Segundo o app, esses canais correspondem a mais de 95% de todas as visualizações de mensagens públicas no Brasil. 

“Acreditamos que essa medida será impactante, pois nos permite identificar informações perigosas e deliberadamente falsas no Telegram com mais eficiência”, diz. 

A segunda mudança é que a empresa afirmou estar monitorando as principais publicações relacionadas ao Telegram na mídia brasileira. A terceira medida é uma mudança técnica feita pela plataforma. A partir de agora, o Telegram permite que mensagens específicas postadas em canais sejam marcadas como “potencialmente contendo informações imprecisas”. O aviso ficará visível até mesmo quando o conteúdo for compartilhado com outros grupos ou usuários.

A medida número quatro diz respeito aos usuários já conhecidos por espalhar a desinformação. A empresa afirmou que implementou uma solução técnica que restringe “permanentemente a capacidade dos usuários envolvidos na disseminação de desinformação de criar novos canais ou postar em canais existentes”. Ou seja, o mesmo usuário terá menos oportunidades de repetir violações. 

As medidas cinco e seis são, respectivamente, uma atualização dos termos de serviço da plataforma e refinamento de suas estratégias de moderação do conteúd -> ado. Ou seja, todas as pessoas interessadas em utilizar o aplicativo terão que concordar com os novos termos, e a próxima atualização do app solicitará que os usuários existentes também os aceitem.

No sétimo ponto do documento enviado ao STF, o Telegram declarou que irá oferecer “capacidade de promover informações verificadas”. Ou seja, o app criou mecanismos para verificar canais seguros, e um convite será enviado para todos os usuários do Brasil interessados em ingressar nestes canais. Segundo eles, as “parcerias certas para executar essa habilidade” ainda estão sendo exploradas, e em breve a medida será colocada em prática.