Cerca de 30% dos participantes responderam que houve uma demanda maior por seus serviços durante a pandemia, sendo que 45% disseram que a demanda permaneceu constante
A Payoneer (NASDAQ: PAYO), empresa de tecnologia para e-commerce que impulsiona pagamentos e crescimento de uma nova economia global, lançou a 4ª edição de seu Freelancer Income Report. O relatório se baseia em uma pesquisa realizada com 2.000 freelancers em 100 países e fornece insights de como estão desempenhando seus serviços desde o começo da pandemia.
Enquanto o desemprego global atingiu altas históricas que foram ocasionadas pela COVID-19, os agentes autônomos lidaram com a disrupção positivamente. Mais de 30% dos participantes globais disseram que houve uma maior demanda por seus serviços desde o início da pandemia, enquanto 45% relataram que a demanda se manteve constante. As áreas de programação, marketing e finanças registraram maior crescimento. E a América Latina é a única região onde não há diferença salarial entre homens e mulheres e as mulheres têm melhores salários, diferente do que acontece globalmente.
“Uma vez que a natureza da força de trabalho se torna mais fluida, mais negócios percebem o valor da flexibilidade que eles sempre precisaram”, diz Mar Fernandez, Country Manager e LATAM Strategy Lead da Payoneer. “Além disso, em um mundo cada vez mais remoto de ‘anywhere office’, as empresas estão mais bem equipadas para se tornarem freelancers, percebendo que mais trabalhadores vislumbram: que ser um freelancer é uma carreira que paga bem, oferece maior flexibilidades e está aberta a profissionais que incluem aqueles nas áreas de finanças, marketing e programação”, explica. “A economia do agente autônomo empodera os indivíduos, que fazem suas próprias horas, definem seus índices e trabalham em papéis que melhor se encaixam com suas habilidades, aproveitando as vantagens de uma variedade de oportunidades.”
Os trabalhadores autônomos, em sua grande maioria, já estavam mais bem preparados para essa nova realidade do home-office. Os resultados dessa pesquisa fornecem uma amostra única sobre como essas pequenas e médias empresas globais operam e o que as torna bem-sucedidas. Embora não seja possível prever como o mundo estará nos próximos anos, a adaptabilidade comprovada dos agentes autônomos sugere que essa parcela da força de trabalho global provavelmente continuará a crescer.
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
- 32% dos participantes disseram que registraram maior demanda por seus serviços desde que a pandemia começou, sendo que 45% disseram que a demanda permanece constante.
- Os segmentos de programação, marketing e finanças mostraram maior demanda.
- Independentemente do aumento de representatividade e maior índice de educação entre mulheres, a diferença de pagamento por gênero persiste e até aumentou um pouco, se comparado com o 2020 Global Freelancer Income Report. As mulheres estão ganhando 84% do que os homens ganham. Sua participação aumentou de 24% para 29% desde o estudo conduzido em 2020.
- LinkedIn, Instagram e YouTube continuam a ganhar popularidade entre os agentes autônomos, chegando próximos ao Facebook como maior plataforma de freelancers para promoção de seus trabalhos.
MUNDO EM MUDANÇAS CONDUZ MAIOR DEMANDA PARA FORÇA DE TRABALHO FLEXÍVEL
Em 2020, a Upwork registrou que 12% da força de trabalho começou a empreender como agente autônomo logo depois do início da pandemia.
Enquanto a indústria como um todo pôde perseverar, a demanda por trabalho dos freelancers mudou de maneira desigual dependendo do conjunto de conhecimento. Um relatório realizado pela Association for Independent Professionals and the Self-Employed descobriu que um tipo de trabalho mais flexível e o potencial para uma receita maior foram citados como principais motivos para a participação das mulheres na força de trabalho, registrando 57% de aumento na última década.
Mesmo em face ao aumento da representação de mulheres com maior educação, a diferença de pagamento de gênero persiste, com as mulheres ganhando US$ 23/hora, enquanto a média dos homens chega a US$ 28/hora. Ou seja, se comparado ao 2020 Freelance Income Report, houve um registro das mulheres ganhando , em média, 84% do salário dos homens pelo mesmo serviço. Essa tendência também foi vista a nível internacional com o Relatório Global de Gênero do Fórum Econômico Mundial, no qual a disparidade global de gênero aumentou desde 2020. Na América Latina, esses números chegam a US$ 26/hora mulher contra US$ 22/hora homem,, a única região onde há uma diferença significativa se comparada ao resto do mundo.
FAIXA ETÁRIA
Enquanto milhares de jovens terminaram sua educação nos últimos dois anos, e com o mercado de trabalho sendo afetado grandemente pela pandemia, não é uma surpresa ver que a popularidade de ser um freelancer beneficiou os mais jovens em todo o mundo. Porém, na América Latina, houve uma diferença, uma vez que estão na liderança dos freelancers aqueles com idades entre 34-45 anos, com 33%, seguido por 24-35 anos, com 31%.
FREELANCERS ESTÃO SATISFEITO E ANIMADOS COM O FUTURO
Oitenta e três por cento estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o estilo de vida de freelancer, seguido por meros 3% insatisfeitos. Cerca de 75% dos participantes acreditam que a demanda continuará crescendo e permitirá que expandam seus negócios, enquanto apenas 3% acreditam que seus negócios diminuirão.
Apesar da diferença salarial, as mulheres relatam maior satisfação com o freelancer, sugerindo que ser freelancer em tempo integral pode proporcionar uma autonomia que é altamente valorizada.
O TRABALHO ESTÁ NOS MARKETPLACES
Não é surpresa que hoje os agentes autônomos, em sua grande maioria (71%), têm oportunidades de negócio via marketplaces online, enquanto 10% confiam em fontes mais tradicionais como boca a boca e indicações (muitas vezes por e-mail ou mídias sociais).Por exemplo, o marketplace do LinkedIn, lançado em outubro de 2021, está ganhando popularidade rapidamente entre os freeelancers, especialmente entre os mais novos.