Highline conclui refinanciamento com emissão de R$ 1,65 bilhão em debêntures com vencimento em 5 anos

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Estrutura de capital equacionada prepara companhia para apoiar operadoras na cobertura do 5G

A Highline do Brasil, provedora de soluções completas de infraestrutura com 5,3 mil pontos de infraestrutura para redes de telefonia celular no país, concluiu seu processo de refinanciamento, com a emissão de debêntures no total de R$ 1,65 bilhão, uma das cinco maiores desse tipo em 2022 no Brasil. Com a operação, realizada por um sindicato de sete bancos liderado pelo Bradesco BBI, a companhia alongou o perfil de seu financiamento (de 12 meses para 5 anos), com taxas mais competitivas (CDI +3,3% contra CDI +3,7% anteriormente). As condições mais atrativas obtidas pela Highline, mesmo em um cenário desafiador para obtenção de crédito, refletem a confiança do mercado na companhia e reforçam a estrutura de capital da empresa. Essa operação faz parte do planejamento estratégico da empresa em aumentar a participação nos projetos de crescimento e expansão de seus clientes e dos novos grupos que obtiveram licenças de 5G recentemente.

As debêntures emitidas em 24 de fevereiro (referencia: HGBL12) substituem outros dois financiamentos de curto prazo de R$ 800 milhões emitidos durante as aquisições de 2020 (Phoenix Tower) e 2021 (UPI Torres da Oi), cujos vencimentos se dariam no prazo de um ano. Além do Bradesco BBI, a operação contou com a coordenação de outros seis bancos: MUFG, Scotiabank, Credit Agricole, Goldman Sachs, Deutsche Bank e BR Partners.

“O sucesso do refinanciamento está apoiado pela robustez que atingimos em 2021, ano em que o total de ativos geridos cresceu 60% pela ampliação substancial do prazo médio de nossa carteira de contratos e pelos novos co-investidores de relevância global que, além de trazer mais capital para suportar nosso ritmo acelerado decrescimento, atestam a governança, a solidez do modelo de negócio e a estratégia de longo prazo desenvolvida pela Highline. Agora, quando completamos dez anos de operações, estamos prontos para as novas parcerias e desafios que o ciclo do 5G trará nesta década – avalia o CFO, Daniel Lafer.

O executivo se refere a Allianz (seguradora), AimCo (Gestora de fundos de pensão de Alberta, Canada) e o braço de fomento do Banco Mundial IFC (International Financial Corporation), que agora somam forças com a DigitalBridge, sócia controladora da Highline e gestora de mais de US$ 30 bilhões de ativos no mundo.

 

M&A e recorde de novos sites

Em 2021, a Highline apresentou intenso crescimento orgânico e inorgânico. Além de coordenar processos, sistemas e equipes resultantes dos M&As de 2020, a companhia realizou três aquisições em 2021, somando aproximadamente 1.000 sites. E, ainda no nono ano de operação, atingiu o maior volume de entrega anual desde a sua criação: 702 novos sites foram implantados e mais 338 sites foram ampliados. Com esse desempenho, a Highline fechou 2021 com 5.392 sites distribuídos em todo território nacional.

 

Sobre a Highline

A Highline do Brasil tem como controlador a DigitalBridge, fundo especializado em infraestrutura digital, com mais de US$ 30 bilhões em ativos sob sua gestão e mais de 440 mil sites no mundo. Com mais de 5 mil sites em carteira, a companhia se posiciona como provedora de soluções completas de infraestrutura ativa e passiva para operadoras de telecom de todos os portes.

 

Imprensa

Golin PR Brasil

Fabio Nascimento – Zé Schiavoni – Tiago Dupim

highline@golin.com