De acordo com estatísticas da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o 5º país mais sedentário do mundo. Ainda de acordo com as informações atualizadas em dezembro de 2020, em comparação com as demais nações da América Latina, ocupamos o primeiro lugar em sedentarismo. Diante deste cenário, o WW, programa multinacional de emagrecimento sustentável que estimula mudanças de hábitos, de mentalidade e de estilo de vida, aproveita o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, celebrado, hoje, 10/03, para lançar uma reflexão sobre a importância da atividade física – uma de suas premissas fundamentais.
Uma pessoa é considerada sedentária quando gasta menos de 2.200 quilocalorias em qualquer tipo de atividade ao longo de uma semana. Segundo a OMS, um em cada quatro adultos e quatro em cada cinco adolescentes não praticam atividades físicas suficientes, se encaixando no perfil acima descrito. Vale dizer que os movimentos que realizamos no dia a dia são considerados nesse contexto.
Causando prejuízos diversos para o corpo, o sedentarismo pode se manifestar em 4 diferentes níveis:
• No primeiro, estão as pessoas que fazem eventuais caminhadas durante a semana, mas não consideram a prática como algo que deve fazer parte da rotina;
• Já no segundo, estão aqueles que só se movimentam para separar o lixo, lavar a louça e, eventualmente, ir ao supermercado;
• O nível três é composto por quem evita qualquer tipo de esforço físico, por mais sutil que ele seja;
• Por fim, do nível quatro, fazem parte aquelas pessoas que dificilmente se lembram quando foi a última vez que caminharam e, geralmente, passam o dia sentadas em frente ao computador ou deitadas.
Embora o sedentarismo seja frequentemente associado à obesidade, ao contrário do que muita gente imagina, ele pode provocar ainda outros problemas ligados à saúde que não estão necessariamente relacionados ao excesso de peso. Um deles é a elevação do colesterol ruim e, além dele, não praticar atividades físicas pode contribuir para o aparecimento de outros males, como:
• Doenças cardiovasculares: A falta de atividade física pode causar aumento da pressão arterial, entupimento de veias ou artérias, infarto ou acidentes vasculares. Portanto, além da alimentação saudável, é importante cuidar do coração movimentando o corpo;
• Diabetes: O sedentarismo faz com que o organismo tenha dificuldade de encontrar o equilíbrio entre a produção ideal de insulina e seu consumo. Isso tende a se desenvolver num quadro de diabetes e demandar uso de medicamentos para controle da doença;
• Ansiedade: Quando nos exercitamos, nosso corpo passa a produzir maiores quantidades de hormônios benéficos, como a dopamina e a endorfina. O sedentarismo faz o contrário, estimula a produção de cortisol, hormônio do estresse e da ansiedade;
• Problemas nos ossos e músculos: O fortalecimento do tecido ósseo e muscular depende da prática regular de atividade física. Quem é sedentário prejudica a fixação de cálcio e proteínas nesses órgãos, o que pode gerar osteoporose, entre outras doenças relacionadas.
Uma boa notícia é que não é preciso se matricular em uma academia para deixar de ser uma pessoa sedentária. Para começar a se mexer, basta adotar pequenos hábitos no dia a dia. ‘’O primeiro passo é encontrar algo que você goste, assim você tem mais chances de se manter ativo com essa atividade. Além disso, qualquer movimento conta e faz toda a diferença para sua saúde e bem-estar, como passear com seu pet ou brincar com as crianças\’\’, revela Matheus Motta, Coordenador de Nutrição da WW. ‘’No programa WW, além do incentivo aos exercícios, há também a chance de acompanhar a alimentação e o sono de maneiras sustentáveis e realistas, para que o caminho para saúde e bem-estar seja o mais holístico e integrado possível\’\’, completa o profissional.
Além da dica dada pelo especialista, outros micro hábitos bastante simples podem ajudar a manter o corpo em movimento, deixando para trás o sedentarismo e, assim, aumentando sua disposição e, por consequência, sua sensação de bem-estar. Confira!
-Use menos o carro: Vá a pé até a padaria ou ao supermercado. Caso não seja possível, outra opção é estacionar a 2 ou 3 quarteirões de distância e caminhar até o local.
-Brinque: Essa dica é excelente para quem tem criança em casa. Correr e pular, entre outras atividades, queimam calorias. Os pets também são ótimos companheiros de diversão e dá para evitar o sedentarismo brincando ou passeando com eles.
-Use escadas: Apertar o botão do elevador é quase automático. Esse hábito pode ser substituído por subir alguns lances de escada, seja no trabalho ou em casa. A ideia é ir aumentando a frequência aos poucos.
-Pedale: A presença de ciclovias já é uma realidade em diversas cidades do Brasil. É um começo considerar se deslocar até o trabalho ou universidade pedalando. Além de combater o sedentarismo, é uma atitude mais sustentável.
-Dance: Tirar alguns minutos do dia para afastar os móveis, aumentar o volume do som e dançar sem medo de ser feliz, além de colocar o corpo em movimento vai estimular a produção de endorfina, hormônio da felicidade.