03/02/22 13h57
Comex do Brasil
Com uma expressiva alta de 69,38%, os Estados Unidos foram o país que mais aumentaram as importações de produtos brasileiros em janeiro, que saltaram de US$ 1,427 bilhão no mesmo mês do ano passado para US$ 2,274 bilhões em janeiro deste ano. Na outra ponta do comércio, a China liderou o ranking dos países exportadores para o Brasil, com uma alta de 47%, ampliando de US$ 3,477 bilhões para US$ 5,113 bilhões os embarques para seu principal parceiro comercial na América Latina. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
Além dos Estados Unidos, a relação dos Top 5 das exportações brasileiras teve a participação de Singapura, com importações passando de US$ 311 milhões para US$ 798 milhões; Japão, com um aumento de 79% e compras no total de US$ 540 milhões, ante US$ 301 milhões importados do Brasil em janeiro de 2020; Espanha, que elevou as compras de produtos brasileiros em 141% para US$ 419 milhões; e Índia, país que adquiriu US$ 469 milhões do Brasil no mês passado, ante US$ 159 milhões em janeiro de 2021.
E se a China não figurou na relação dos cinco países que mais ampliaram as importações de produtos brasileiros, o país asiático liderou, em valores, a lista dos países que alcançaram os aumentos mais expressivos nos embarques para o Brasil. Em janeiro último, as exportações chinesas cresceram 47% comparativamente com o mesmo mês de 2021, passando de US$ 3,447 bilhões para US$ 5,113 bilhões.
Numa clara evidência de que o intercâmbio comercial com os Estados Unidos poderá seguir em 2022 a trajetória de alta acentuada ocorrida no ano passado, os americanos começaram este ano com um aumento de 61% nas exportações para o Brasil. As vendas saltaram de US$ 2,523 bilhões para US$ 4,076 bilhões no primeiro mês deste ano.
Outros países que também conquistaram maiores espaços no mercado brasileiro foram a Arábia Saudita, que alcançou uma vertiginosa alta de 725% nas vendas ao Brasil, que passaram de US$ 39 milhões para aproximadamente US$ 325 milhões; e a Austrália, que viu suas exportações crescerem num percentual muito mais elevado que o dos sauditas, com as vendas ao Brasil subiram de US$ 37 milhões em janeiro de 2021 para US$ 257 milhões no mesmo mês deste ano.