04/01/22 11h56
Movimentação acumulada de cargas até novembro também é a melhor da história
Portal do Agronegócio
O forte crescimento do movimento de contêineres ao longo do ano levou o Porto de Santos a bater o recorde anual desse tipo de carga em novembro, mesmo diante de recuo no mês. O porto encerrou os 11 primeiros meses de 2021 com 4,4 milhões de TEUs, 3,5% a mais que o recorde anual de 4,2 milhões de TEUs registrados nos 12 meses de 2020 e 15,4% acima do mesmo período de 2020.
A Santos Port Authority (SPA), estatal que administra o Porto de Santos, projeta encerrar o ano com 4,8 milhões de TEUs, alta de 14% sobre o exercício anterior. A capacidade instalada do porto é de 5,3 milhões de TEUs.
Considerando o volume de todas as cargas, o porto chegou a 134,81 milhões de toneladas no acumulado do ano, o melhor resultado até novembro da história. Os embarques somaram 94,8 milhões de toneladas, queda de 4% sobre janeiro/novembro de 2020. Já os desembarques aumentaram 11,3%, para 40 milhões de toneladas.
O grande destaque dos embarques foi o complexo soja, que registrou aumento de 5,4%, alcançando 29 milhões de toneladas. Em novembro, a carga apresentou aumento no ritmo dos embarques, atípico para a ocasião, avançando 102,3% ante o mesmo mês do ano anterior, para um milhão de toneladas. Também as carnes tiveram desempenho positivo, crescendo 1,7%, para 1,5 milhão de toneladas até novembro.
Entre os desembarques, destaque mais uma vez para os adubos, que atingiram 7,3 milhões de toneladas, aumento de 25,2%.
No mês novembro, o porto movimentou 11,2 milhões de toneladas de cargas, queda de 7,3% ante novembro de 2020. As exportações do complexo soja e as importações de adubos apresentaram forte crescimento, mas insuficientes para superar a movimentação observada em novembro de 2020.
A participação acumulada do Porto de Santos na corrente comercial brasileira em novembro se manteve em 27%.
O fluxo de navios recuou 2,2% no acumulado do ano, totalizando 4.409 atracações. Com o aumento na movimentação de cargas (+0,1%) no mesmo período, concomitante à queda de atracações (-2,2%), o peso médio transportado por embarcação registrou aumento de mais de 2%.