Ao longo dos tempos, a hanseníase foi cercada por mitos e preconceitos. Neste ano, para a campanha comemorada no dia 30, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu o tema “Precisamos falar sobre Hanseníase”, devido a necessidade de informação sobre a doença. O objetivo é chamar a atenção das pessoas para a doença, que tem tratamento e cura, além de combater o estigma e discriminação em países endêmicos.
A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium Leprae, também conhecida como bacilo de Hansen (em homenagem à Gerhard Hansen, o médico e bacteriologista norueguês descobridor da doença, em 1873). O bacilo se reproduz lentamente e o período médio de incubação e aparecimento dos sinais da doença é de aproximadamente cinco anos, de acordo com informações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Hoje, graças ao avanço da ciência, a enfermidade tem cura. Para a coordenadora e especialista no curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Fernanda Schwartz, é importante saber sobre o modo de reconhecê-la, além dos procedimentos que podem ser adotados para a recuperação. “O contágio da hanseníase acontece pelas vias respiratórias e ela tem uma evolução muito lenta no organismo, portanto, ela acaba se tornando uma doença crônica. A pessoa que está com a doença começa a apresentar várias lesões em regiões como a pele e mucosas. Outro ponto e a ocorrência de atrofia das mãos e pés e uma acentuada diminuição na força muscular”, explica a docente.
Quando o médico bacteriologista norueguês Gerhard Hansen descobriu o bacilo Mycobacterium Leprae, a bactéria passou a ser conhecida como hanseníase, o que causou a exclusão do convívio social de pessoas contaminadas que eram levadas para confinamento em colônias. A molécula se reproduz lentamente e o período médio de incubação e aparecimento dos sinais levam em torno de cinco anos, de acordo com informações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Reconhecimento e tratamento da doença
Fernanda explica que a detecção e o tratamento precoces são essenciais para que o paciente evolua sem sequelas e para diminuir a chance de transmissão para outras pessoas, em especial aquelas com quem convive regularmente. “A doença ao se manifestar provoca o surgimento de manchas avermelhadas, nodulações ou caroços. Além disso, é característico sensação de ressecamento dos olhos, câimbra, formigamento e perda de sensibilidade e diminuição da força muscular. É importante alertar que quando os sintomas aparecem o tratamento deve ser imediato, pois desta forma a doença não se agrava e não causa sequelas progressivas e permanentes”, ressalta.
No mês de conscientização, um dos grandes desafios é informar que o tratamento ocorre de forma simples e gratuita, com a integração de serviços de saúde para seu combate. “É fundamental o diagnóstico em estágio inicial, pois dessa forma será possível começar a terapia com antibióticos. Vale lembrar que a medicação para tratar a doença são distribuídos gratuitamente na rede pública de saúde, garantindo a qualidade de vida para o enfermo”, explica a especialista.
Sobre a Anhanguera
Fundada em 1994, a Anhanguera já transformou a vida de mais de um milhão de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou a distância.
Presente em todos os estados brasileiros, a Anhanguera presta inúmeros serviços gratuitos à população por meio das Clínicas-Escola na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera oferece formação de qualidade e tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais.
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