Nos últimos anos houve um crescimento significativo dos ciberataques no país. Além de focar no usuário comum, os cibercriminosos se especializaram e ampliaram os golpes para as empresas. Diante de um ambiente empresarial cada vez mais complexo, os profissionais de tecnologia devem se ver diante de uma alta demanda do mercado – em especial, os profissionais que atuam em cibersegurança.
Segundo a pesquisa “Protegendo o Futuro do Trabalho” da Kaspersky, cinco em cada dez brasileiros estão pensando em mudar de emprego devido a pandemia. Entre os motivos, o primeiro que ganha destaque é o desejo por equilibrar a vida pessoal e profissional (50%), seguido pela busca por salários maiores (49%), desejo por uma função mais significativa (31%), assim como a redução da quantidade de tempo trabalhado (31%). Por sua vez, 14% dos entrevistados assumiram querer uma mudança pela vontade de trabalhar por prazer. Ao mesmo tempo, de acordo com relatório recente da (ISC)², organização sem fins lucrativos especializada em treinamento para profissionais do setor de segurança digital, existe um grande interesse das empresas em profissionais de tecnologia, mas ainda falta mão-de-obra qualificada. Há pelo menos 600 mil vagas não preenchidas em cibersegurança na América Latina e o número de ofertas tende a continuar em ascensão.
“Há dez anos, ser o responsável pela segurança digital de uma empresa significava cuidar da instalação dos antivírus, fazer backups, atualizar os sistemas e ainda cuidar do bloqueio de acesso a sites e redes sociais. Atualmente, essa realidade é outra. A função dos profissionais de cibersegurança é saber equilibrar a necessidade de inovação da empresa com a continua proteção do negócio. Neste contexto, este profissional precisa lidar com uma novidade por dia, sejam elas tecnologias, ameaças ou técnicas de defesa. Se atualizar e se especializar é um desafio regular para acompanhar as rápidas mudanças do setor”, explica Claudio Martinelli, diretor-executivo da Kaspersky para a América Latina.
Para as empresas, vantagens de ter especialistas em cibersegurança está muito ligada a uma proatividade em relação aos ciberataques. “Vimos o valor do profissional especializado nesta pandemia. Empresas que estavam trabalhando em pesquisas ligadas ao coronavírus (cepas previamente conhecidas), puderam adaptar o trabalho para agilizar a criação de uma vacina segura e eficaz contra os vírus que nos colocaram nesta situação. Um paralelo à segurança corporativa sé dá em um contexto um pouco mais simples, pois mesmo os ataques de ransomware que estão assustando algumas empresas usam técnicas conhecidas e que já existem maneiras de preveni-las. Porém, quem tem os recursos humanos especializados à disposição tem a vantagem”, destaca Martinelli.
Para saber mais sobre a pesquisa global “Protegendo o Futuro do Trabalho”, acesse o site. A Kaspersky sugere também como forma de entretenimento o jogo online “Own Your Future”, onde o internauta pode conduzir os jogadores por um dia de trabalho, escolhendo seus hábitos e ações.